A vida de José Alves Cavalheiro e sua importância na história de Amambai foi o tema da palestra proferida pelo diretor do Museu de Amambai, Almiro Pinto Sobrinho, na semana passada. A iniciativa, realizada na escola Cel. Felipe de Brum, da rede estadual de ensino de Amambai, é da coordenação da escola.
José Alves Cavalheiro foi um dos principais fundadores de Amambai, sendo o doador da área de terra onde a cidade foi instalada. O Museu de Amambai leva seu nome: Museu José Alves Cavalheiro.
Para despertar nos estudantes a noção de ética, cidadania e solidariedade na atuação dos cidadãos para a construção e transformação do município de Amambai, o Museu está realizando o 1º Concurso de Redação José Alves Cavalheiro – A Memória de um Fundador.
Participam do concurso os alunos do 9° ano matutino e vespertino da escola, sob a orientação das professoras de língua portuguesa, Noemi Melo do Amaral e Viviane Viaut.
Em maio, comemora-se o Dia Nacional do Museu. O evento marca também a data. “Quando uma pessoa participa da história de um município e morre, é como se uma página de um livro se fechasse”, fala Almiro. Por isso, a importância de se resgatar a história dos fundadores de Amambai.
José Alves Cavalheiro
José Alves Cavalheiro viveu de 1865 a 1941. Chegou a Amambai em 1925. Foi um dos pioneiros que veio em caravana desde o Rio Grande do Sul. Viveu aqui por 16 anos. Foi protagonista na criação do município, mas morreu antes da emancipação em 1949. Foi casado com Constantina Alves da Silva, com que teve seis filhos. Entre seus descendentes, tem-se Nicanor do Amaral, neto de José Alves, e José Luiz Cavalheiro Tobias, bisneto.
Como profissão principal, José Alves era ferreiro, mas foi também agricultor. Entre suas qualidades, Almiro Sobrinho destaca: era pacífico. Por isso mesmo, sempre foi considerado pessoa relevante. Foi ainda Juiz de Paz e sua opinião sempre era requisitada. “A maneira de ser cidadão do José Alves Cavalheiro sempre foi considerada na sociedade de Amambai (…) ele abriu mão do seu direito de proprietário de terras em benefício da vila União, hoje Amambai”, explica Almiro.
Da Redação
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