30/09/2014 07h52 – Atualizado em 30/09/2014 07h52
Fonte: Banca Brasil Online
Em 30 de setembro é celebrado o dia de um dos mais importantes profissionais do mercado. A informação, nos dias de hoje, é um bem indispensável.
É através dela que norteamos nossas vidas, que sabemos o que acontece em mundos distantes do nosso. A informação, além de tudo, nos oferece entretenimento.
E não é só aos envolvidos na mídia que devemos agradecer pelo fato da informação chegar até nossa casa. Devemos agradecer a milhares de profissionais que trabalham na distribuição dessa informação.
No dia 30 de setembro, os jornaleiros são lembrados, pois esse é seu dia. Crê-se que os negros escravos foram os primeiros jornaleiros e saíam gritando pelas ruas as principais manchetes estampadas nas primeiras páginas do jornal A Atualidade (primeiro jornal a ser vendido avulso, no ano de 1858).
Das ruas, os jornaleiros, principalmente de origem italiana, evoluíram para caixotes e depois para bancas de madeira. Quem primeiro montou um ponto fixo foi Carmine Labanca, um imigrante italiano, na cidade do Rio de Janeiro. O sobrenome do imigrante se associou ao nome dos pontos-de-venda (“banca”).
A regulamentação das bancas veio com o então prefeito da cidade de São Paulo, Jânio Quadros, em 1954, por conta do paisagismo da cidade. O prefeito entendeu que as bancas de madeira não combinavam com o aspecto progressista da cidade. O político concedeu licenças para novos modelos, o que veio a gerar um grande avanço na organização do espaço.
A trajetória dos jornaleiros é marcada de árduo trabalho e de grandes recompensas.
A explosão de um brilho nos olhos das crianças ao comprarem gibis e o pensamento crítico de um intelectual só pode ser formado porque a banca estava disponível.
Pela importância de permitir que impressos cheguem às pessoas, pela luta e outros fatos, feliz dia do jornaleiro!