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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Enxurradas estaduais

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Ney Magalhães *

S.O.S. aos Vereadores de Amambaí e Municípios vizinhos.
Na Região de Amambaí continuam acontecendo crimes contra a natureza e contra os cidadãos produtores de alimentos.

Não bastasse a administração mal orientada das chamadas MS, ou Rodovias Estaduais, por todo este produtivo cone-sul do Estado, agora acompanhamos o desrespeito de pessoas ou Firmas que fazem enormes escavações às margens da MS 285, nas proximidades da Pista de moto-cross de Amambaí, retirando terra para nivelamento de alguma construção urbana.

Logo na saída da cidade, nos primeiros quilômetros da MS 285, logo após as Torres de Transmissão da Radio Jornal de Amambaí e nas proximidades de uma “tapera” construída para funcionar como Posto Fiscal há mais de um ano, e que nunca foi usado, porem está em ruínas e habitado presumivelmente por alguma família de “sem teto”, acontece mais um crime ambiental de graves proporções.

Neste caso, os criminosos talvez façam parte de alguma facção dos Governos constituídos, do Estado ou do Município, pois se assim não fosse, essas autoridades ou o Ministério Publico, ou ainda as Entidades de Classe, já teriam tomado providencias contra os infratores. Sinceramente, espero que os criminosos dessa escavação sejam pessoas totalmente afastadas e desatreladas de Órgãos do Governo, pois assim, talvez recebam punição exemplar por parte dos responsáveis.

Se você que está lendo esta matéria, for um cidadão responsável e preocupado com a vida e a segurança de seus concidadãos, ou com o meio ambiente, tome o seu carro e junto com sua família visite esse lugar que está distante apenas dois ou três quilômetros do Centro da cidade.

Tenha muito cuidado ao chegar no local, porque as escavações estão há menos de dois metros do leito carroçável da enxurrada estadual que pode “ruir” a qualquer momento. Com poeira você pode perder a direção e então cair no precipício recém escavado. Se for com chuva e a terra estiver molhada, cuidado para não acompanhar a enxurrada e seu carro ser tragado pela corredeira.

Imaginem os senhores, que tudo isso está acontecendo há menos de dois quilômetros da Residência do Finado DERSUL construída pelo Governador Marcelo Miranda Soares em 1979.

É verdade que o finado Orgão não existe mais, porem em seu lugar ficou a AGESUL, que apesar da bi-tributação do Fundersul também teve seu Departamento de Estradas desativado nos primeiros dias do atual Governo Pucinelli.

Assim, faz quatro anos que os produtores rurais não têm para quem apelar ou solicitar condições de trafego adequado para o transporte dos Insumos e de sua Produção.
Com Marcelo Governador em 1979 e logo a seguir com Pedrossian em 1980, as Rodovias do Cone Sul do Estado foram construídas pelos Engenheiros da Residência do DERSUL de Amambaí.

Aterros com altura de até 1,80 mts. foram levantados e cascalhados até Jutí, Sapucaia, Aral Moreira etc., alem do Asfalto até Mundo Novo, abrindo as Portas do MS para o Sul do País e construindo este NOVO AMAMBAI.

Estes mesmos aterros hoje estão transformados em verdadeiras enxurradas bem abaixo do nível do solo, e a Residência das Maquinas e Equipamentos está desativada. Consta que o Engenheiro responsável mora em Campo Grande. E assim os usuários estão abandonados.

Nos primeiros dias de sua Administração o Governador Pucinelli desativou a AGESUL e dizem que entregou os Serviços de Conservação e Construção das Estradas de Produção para Firmas Terceirizadas.

Desde então o asfalto da Guairá Porã que passa por Amambaí, Eldorado, Iguatemi e chega até Mundo Novo TODOS nós conhecemos a situação de calamidade em que se encontra, causando danos aos veículos e onerando os custos do transporte. O Comercio e os comerciantes têm seus custos aumentados.

A situação dos produtores rurais que enfrentam as estradas estaduais, chamadas de MS ou enxurradas estaduais ainda é pior.

Agora, este Crime de abrir crateras às margens da MS 285 causa revolta aos usuários que não tem onde reclamar.

S.O.S. aos senhores Vereadores de Amambaí e Municípios vizinhos.

*Ney Magalhães é produtor rural de Amambai.

E-mail: [email protected]

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