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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Dia de as rivalidades se acenderem

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O domingo foi daqueles dias para fazer rivalidades regionais Brasil afora ganharem ainda mais intensidade. Afinal, eram clássicos para todo lado, e todos eles com a taça estadual em jogo, nas partidas de volta das decisões. E ficou claro que abrir vantagem no primeiro confronto não é garantia nenhuma de vitória no final.

Que o digam, sobretudo, o Atlético Mineiro e o Grêmio. Os dois venceram seus jogos da semana passada e, neste domingo, sofreram golpes doloridos ao perder o titulo para seus arquirrivais.

Após ter marcado 2 a 1 na partida de ida da decisão do Campeonato Mineiro, o Galo entrou com a vantagem do empate diante do Cruzeiro, e até que o sustentou até os 30 minutos do segundo tempo, quando Wallysson abriu o placar – que, àquela altura, levaria a decisão para os pênaltis. O domínio cruzeirense era absoluto, e se traduziu no segundo gol da equipe, um chutaço de Gilberto de fora da área que valeu o titulo e a recuperação depois da traumática eliminação da Copa Libertadores para o Once Caldas nas oitavas de final.

“Esta é uma resposta para nossa saída prematura de uma competição que esperávamos tanto. A gente saiu daquela maneira e quero pedir desculpas pela expulsão naquela partida”, disse o meia Roger, referindo-se à derrota para o Once Caldas em que levou um cartão vermelho ainda no primeiro tempo.

Mas nenhuma tensão foi tão alta quanto aquela vivida por Grêmio e Internacional no Estádio Olímpico: com a vitória por 3 a 2 no Beira-Rio no primeiro jogo, o Tricolor entrou com a vantagem e ainda abriu o placar, mas o Colorado batalhou com gols de Leandro Damião, Andrezinho e D’Alessandro, de pênalti, e abriu 3 a 1. Aos 36 do segundo tempo, porém, uma falha de Renan num cruzamento à área permitiu que Borges decretasse o placar final e levasse a partida para os pênaltis. Foi então que, de vilão, Renan tornou-se o herói do dia: o gremista Victor pegou dois pênaltis, mas o colorado agarrou três cobranças e garantiu a comemoração da equipe em plena casa do rival, com 5 a 4 na disputa.

Mais uma comemoração que teve um quê de desabafo pela eliminação na Copa Libertadores – para o Peñarol, em casa – e até pela derrota na semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010, para o TP Mazembe. “O nosso time foi hostilizado toda a semana. Todo mundo disse que a gente não tinha condição. Que a gente não tinha garra, que era velho. A prova está aí”, disse Nei. “É um título especial para os jogadores. Eles passaram a semana apanhando”, completou o recém-chegado técnico Paulo Roberto Falcão.

Outro técnico com pouco tempo no cargo e que já celebrou sua primeira conquista foi Muricy Ramalho, que completou 11 jogos à frente do Santos ainda sem conhecer derrota ao ver seu time bater o Corinthians por 2 a 1, com gols de Arouca e Neymar. O comandante saiu contente com a performance da equipe, que vem numa maratona de jogos decisivos, entre Paulistão e Copa Libertadores.

“Sinceramente, o Corinthians não teve chances. Se teve alguém que mereceu ganhar esse jogo, foi o Santos”, disse o treinador. “Mas agora não dá tempo de comemorar muito, não, porque quarta-feira já vem outra batalha”, advertiu o técnico, referindo-se à partida de volta diante do Once Caldas, pelas quartas de final da Libertadores.

E o que mais?
O Campeonato Baiano já teve uma final surpreendente ao reunir o Vitória diante do Bahia de Feira de Santana – e não de seu rival homônimo da capital. Mas a surpresa terminou de se concretizar quando, mesmo jogando pelo empate, o rubro-negro perdeu por 2 a 1 e foi impedido de conquistar o pentacampeonato.

O Santa Cruz, sim, soube aproveitar sua vantagem na decisão do Campeonato Pernambucano: podia perder por até um gol diante do Sport no estádio do Arruda lotado, e foi exatamente o que aconteceu: um gol de pênalti de Marcelinho Paraíba nos acréscimos do segundo tempo deu a inócua vitória por 1 a 0 para o rubro-negro.

No Goiano, a melhor campanha da primeira fase acabou valendo o título para o Atlético Goianiense, que empatou em 1 a 1 com o Goiás pela segunda vez consecutiva e, com os resultados, assegurou o bicampeonato estadual.

Finalmente, em Santa Catarina, foi um gol contra do zagueiro Carlinhos Santos, do Criciúma, que definiu o estadual a favor da Chapecoense – o quarto de sua história.

Fonte:FIFA.com

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