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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Tão perto, tão longe

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A Copa Libertadores da América dará início nesta semana a uma fase semifinal bastante atípica, com quatro times de países diferentes pela primeira vez em dez anos. No menu, dois confrontos equilibrados que envolvem três ex-campeões continentais.

A prévia da rodada

Santos x Cerro Porteño

O duelo entre os representantes de Brasil e Paraguai volta a ocorrer depois de dois confrontos na fase de grupos. Na ocasião, o Santos empatou em casa, mas conseguiu uma vitória salvadora em plena Assunção. Agora há muito mais em jogo, e o conhecimento mútuo entre as duas equipes deverá fazer do encontro uma verdadeira partida de xadrez.

O Peixe, invicto no torneio desde que Muricy Ramalho assumiu o comando, poupou os titulares do confronto de sábado contra o Inter pelo Campeonato Brasileiro e deposita as esperanças nos pés de Neymar, em grande fase e novamente convocado pelo técnico Mano Menezes para a Seleção Brasileira. No caminho rumo à semifinal, o time santista eliminou América do México e Once Caldas. Único representante brasileiro, o clube quer manter a estatística que colocou o país pentacampeão mundial em todas as seis últimas finais da Libertadores.

O Cerro, que chega invicto fora de casa, conta com Roberto Nanni como goleador do torneio e eliminou Estudiantes e Jaguares nas fases anteriores. Comandado pelo argentino Leonardo Astrada, que perdeu as semifinais de 2004 e 2005 à frente do River Plate, o time quer chegar à final da Libertadores pela primeira vez nos seus 99 anos de história — privilégio até hoje exclusivo do Olimpia no Paraguai.

Peñarol x Vélez Sarsfield

Ricardo Gareca, hoje treinador do Vélez, foi um grande goleador na década de 1980, mas nunca conseguiu vencer a Copa Libertadores. Disputou nada menos que três finais, todas elas com a camisa do América de Cáli, mas foi derrotado em 1985 pelo Argentinos Juniors, em 1986 pelo River Plate e em 1987 justamente pelo Peñarol. Aquele enfrentamento há 24 anos também representou o último título continental do clube uruguaio. Para aumentar as coincidências, o gol da conquista foi marcado por Diego Aguirre, hoje treinador da equipe aurinegra.

O destino volta a colocar os dois técnicos frente a frente, agora nas semifinais, e com estilos bem definidos: o Peñarol com a típica garra “copeira”, e o Vélez com a sua força ofensiva. Enquanto os uruguaios superaram Internacional e Universidad Católica em confrontos dramáticos, os argentinos arrasaram LDU e Libertad em uma verdadeira demonstração de contundência. Terá sabor de final o encontro em um Estádio Centenário que deverá estar lotado como nos velhos tempos.

De olho nele

Santiago Silva (Vélez Sarsfield)
Recuperado de lesão, o atacante uruguaio de 30 anos volta à equipe depois de ficar de fora de três partidas. Após uma semana de rumores sobre uma possível naturalização para jogar pela seleção argentina, Silva não deverá ter uma recepção das mais calorosas no país onde nasceu.

O número

61 — A soma dos anos que cada um dos quatro semifinalistas precisou esperar para voltar a esta fase do torneio: Peñarol (24), Vélez Sarsfield (17), Cerro Porteño (12) e Santos (oito).

O que eles disseram

“O Peñarol tem uma equipe guerreira, com armas parecidas com as nossas. Acho que os favoritos são Santos e Vélez. Mas eles precisam tomar cuidado, porque vão precisar brigar.” Leonardo Astrada, treinador do Cerro Porteño

Os jogos

Quarta-feira, 25 de maio de 2011

Santos x Cerro Porteño

(volta marcada para 1º de junho)

Quinta-feira, 26 de maio de 2011

Peñarol x Vélez Sarsfield

(volta marcada para 2 de junho)

Fonte:FIFA.com

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