10/05/2012 09h12 – Atualizado em 10/05/2012 09h12
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos
“Nossa esperança é que nos próximos nove anos, o governo entenda o potencial que o Brasil dispõe para as novas fontes renováveis, como eólica, solar, biomassa e mesmo oceânica”. O comentário é de Ricardo Baitelo em artigo no sítio do Greenpeace, 09-05-2012.
Eis o artigo.
Ganhou destaque nos jornais, a declaração do secretário de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, de que o governo brasileiro não planeja construir mais usinas nucleares além de Angra 3. Bom demais pra ser verdade.
Faltou explicar que o secretario se referia ao plano decenal, que abrange os anos de 2012 a 2021. Após esse prazo, a ideia de construir até oito novas usinas nucleares segue de pé. As lições de Fukushima não foram levadas em consideração no Brasil.
A declaração Zimmermann foi feita no Rio de Janeiro, durante , o Enase (Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico). Diversos temas pautam a reunião, de eólicas a hidrelétricas, mas a notícia que mais repercutiu foi a declaração do governo sobre as nucleares.
Nossa esperança é que nos próximos nove anos, o governo entenda o potencial que o Brasil dispõe para as novas fontes renováveis, como eólica, solar, biomassa e mesmo oceânica. Quem sabe a decisão de abandonar essa energia perigosa e suja se torne definitiva.