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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Injustiça Fundiária

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30/08/2012 17h00 – Atualizado em 30/08/2012 17h00

Por R. Ney Magalhães*

O Psicanalista Valfrido M. Chaves articulista neste mesmo espaço vem em seus artigos, definindo e trazendo luzes sobre “Demarcações, ideologia e Conflitos – O Terror do Estado, suas faces e seus métodos – e outras manifestações que devem merecer a atenção dos cidadãos de bem e das autoridades deste Brasil interiorano. Esses pensamentos permanecem editados e gravados no site “mercosulnews”.

O parágrafo final de um desses esclarecimentos diz que, “O Estado brasileiro trai solenemente as famílias que atraiu para colonizar nossas fronteiras, quando identifica como “terras indígenas” e antes da Justiça dar sua palavra final face aos mais legítimos direitos dos proprietários, efetua “demarcações”, com tolerância ao terrorismo das invasões, identificações. O Estado, desde o Império vendeu terras devolutas, lava as mãos, enquanto se dissemina o ódio entre brasileiros. É o triunfo e gozo da maldade ideológica e seus promotores”.

E aqui nesta trincheira sem notar ou poder anotar a devida proteção das Entidades superiores legalmente constituídas e bem pagas para a defesa dos produtores rurais, também muitas vezes temos contribuído com manifestações históricas defendendo esse setor produtor de alimentos e de divizas para o Brasil. Preservando também sempre os “guaranys” nativos deste meu torrão natal e tão vitimas desse sistema quanto os demais trabalhadores brasileiros.

As ONGs e seus seguidores mercenários, “ongueiros” componentes de alguns setores do governo e da igreja católica através da mídia fazem parte desse segmento criminoso que pratica o “BULLYING” terrorista no seio da comunidade rural, com serias conseqüências para a continuidade da democracia.

O “BULLYING” ou “buljin” moderna definição da agressividade verbal ou física, um termo agora também utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, nos últimos anos vem sendo usado pelos inimigos da Democracia e da Paz.

Ultimamente toda a sociedade vem assistindo aos crimes dessa natureza praticados impunemente contra os produtores rurais. O caso do Campestre, região próxima a Antonio João, quando o pecuarista Libero Monteiro de Lima foi injustamente denunciado pela morte de um indígena. Embora julgado e absolvido por unanimidade em todas as instancias judiciais, o bullying aplicado levou-o para uma cadeira de rodas sacrificando moral e economicamente toda a família. Líbero sofreu linchamento total por parte desses organismos peçonhentos.

Gomercindo Bonamigo, um bondoso amigo protetor e empregador dos índios de sua região, presidente e líder no Sindicato de Amambaí, perdeu a saúde e a vida em idêntica situação.

Miguel Sutil de Oliveira, um companheiro de farda do ONZE, produtor rural em Caarapó teve suas terras expropriadas e faleceu prematuramente. E assim eu poderia seguir com uma lista interminável, de índios e não índios vitimas da omissão do Governo e desse sistema cruel.

Os fatos acontecidos nos últimos dias quando foram aplicadas ações judiciais contra o presidente do Sindicato Rural do Município de Aral Moreira e outros produtores rurais, sem nenhuma nota ou manifestação publica da Entidade Classista Estadual rural o Agro ficou pasmo e atônito.

Será que os produtores são Invasores e bandidos? Será que as Escrituras com cadeias dominiais quase centenárias são ilegais?
Com esse episódio que expõe a Insegurança Jurídica das propriedades rurais do MS. as terras estão sendo desvalorizadas e o agronegócio vai sentir o reflexo negativo na produção e produtividade das próximas safras.

Espero que esta manifestação alcance o Congresso Nacional e chegando aos gabinetes do Senador Waldemir Moka e do Deputado Federal Fábio Trad receba também a atenção dos demais representantes políticos do MS.

Produtor Rural-77 anos.
Ex-Dirigente Sindical.
[email protected]

Ney Magalhães

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