13/12/2012 11h16 – Atualizado em 13/12/2012 11h16
Por R. Ney Magalhães
O titulo sugere filme de ficção, nos moldes do sangrento Terra Vermelha, onde maus brasileiros lançaram a semente da discórdia entre os cidadãos urbanos menos avisados, insinuando que ruralistas são bandidos e assassinos.
Enquanto quase afogado nas ondas da corrupção pipocando na grande Imprensa, os principais mandatários do Governo Federal estão ausentes do País. A Presidente Dilma do PT e seu vice Michel Temmer do PMDB estão na Europa, em reuniões onde até extra-agenda mantém encontros com o ex Presidente pivô do tsunami mensalão.
O Presidente de plantão deve ser o mesmo que sancionou a Constituição dos excessos de Direitos com poucos Deveres, o ideal para a malandragem que se instalou no País da Nova Republica. Salve Sarney.
Suiá Missú. No Canal Rural tenho acompanhado a movimentação da demarcação de mais terras indígenas na progressista Lucas do Rio Verte MT. A região trabalhada por colonos de pequenas, medias e grandes áreas cultivadas com cereais ou pecuária, agora com infra estrutura de estradas, energia elétrica e instalações do agronegócio produtivo assanhou as ONGs e outras organizações estrangeiras, desejosas de com interesses ocultos reassentarem os “xavantes” que segundo eles foram expulsos daquelas terras.
Depoimentos ao vivo deixam claro que as propriedades possuem Escrituras legais. As terras foram compradas do próprio Governo, que agora quer expropriá-las.
Cenas tristes e revoltantes de violência foram mostradas ao vivo, com agentes do Governo brutalmente atacando os cidadãos brasileiros, proprietários moradores naquele local. Nesse momento, onde estavam as ONGs defensoras dos Direitos Humanos?
O Agro vive tempos de terror, com o “buylling” e ações explicitas fazendo vitimas.
O Canal Rural vem realizando uma série de reportagens registrando o crescimento dos distúrbios e problemas fundiários rurais indígenas.
Conforme ficou comprovado em uma dessas matérias, através de depoimentos de índios xavantes, há muita divergência entre eles mesmos, sendo que a maioria não deseja aquelas terras e sim outras em local diferente, e também existem aqueles que não estão preocupados apenas com áreas maiores de terras, mas sim, com estudos e melhores condições de vida, com integração social.
Porque tudo isso está acontecendo em diversos Estados e diferentes regiões do País?
Será que é porque o Brasil se tornou competitivo em oferta de comodites agrícolas, acabando com parte da especulação de outros países? Ou é simplesmente um movimento terrorista interno com tentáculos dentro do próprio governo? Ou ainda estertores de forças ocultas e religiosas que pregam o “quanto pior, melhor”? Pois é sabido que com a produção de alimentos farta e barata como nunca houve na historia do
Brasil, diminuem os potenciais “clientes” e crentes desesperados. Ou ainda, o problema é simplesmente ideológico, sugerindo mudanças, sem aceitar a teoria lógica de que, quem trabalha mais, ganha mais!
Na Economia o Brasil e os brasileiros vão bem, graças a Deus.
Infelizmente a política implantada em nome do socialismo/assistencialista não vem dando certo.
A corrupção nunca havia alcançado tamanha dimensão. E a situação se agrava quando passamos a não acreditar em nenhum Partido Político.
Hoje é uma realidade o descrédito geral para com a classe política dominante e governante. O Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário estão passiveis de receberem cartão amarelo. Salve Joaquim Barbosa. Devemos naturalmente e felizmente resguardar as exceções de raros membros participantes.
Mato Grosso do Sul está no centro desse furacão. Proprietários rurais, com a posse da terra legitimada por uma cadeia dominial centenária sofrem pressões de órgãos do Governo Federal, investidores externos deixam de se estabelecer. Crescemos muito menos do que seria possível e desejável.
Hipóteses talvez fantasiosas apontam para a possibilidade de se organizarem Nações Guarany, ou de outras etnias, nos moldes da Raposa Serra do Sol, que recebendo grandes áreas, poderiam como fazem os Indios Americanos, “arrendar” essas propriedades para grupos estrangeiros, chinezes, por exemplo, desejosos e carentes de terras para o sustento alimentar de seu povo. Divagações que estão na boca do povo brasileiro, mas com muita propriedade.
Produtor Rural 77 anos.
Fundador da Famasul.
Ex.Delegado Federal da Agricultura no MS.
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