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terça-feira, 26 de novembro de 2024

2013: Corrida para os concursos públicos

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12/02/2013 08h55 – Atualizado em 12/02/2013 08h55

2013: Corrida para os concursos públicos

Por José Carlos Robaldo

O ano de 2013, pelo que se tem noticiado, será um ano pródigo para os concursos públicos, sobretudo para aqueles que buscam uma vaga nos serviços públicos, os chamados concurseiros, sejam eles da área federal, estadual ou municipal. Serão abertas 130 mil vagas, sendo que muitas já abriram neste começo de ano. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, acaba de abrir inscrição para o concurso de Delegado de Polícia Civil e para o cargo de Promotor de Justiça substituto está para abrir. Estima-se que cerca de 12 milhões de pessoas farão concursos ao longo de 2013. “É como se toda a população dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Roraima estivesse se preparando para fazer concurso público esse ano no Brasil” (Jornal da Globo, de 14.01.2013). Ou ainda, é como se toda a população da cidade de São Paulo fosse procurar uma vaga no serviço público. Isso significa, de fato, mais que o dobro do eleitorado de Israel.

A pergunta é se esse quadro é bom ou ruim. Na nossa avaliação é positivo. De um lado, espelha que a economia do País está crescendo e, de outro, que um contingente enorme de pessoas será empregada, o que gera, com efeito, conforto pessoal e riqueza a muita gente, o que pode ser traduzido, em síntese, em estabilidade econômica e melhor qualidade de vida a uma grande parcela da população brasileira. O que é importante nisso tudo é que o emprego no setor privado também tem crescido, o que significa que o desempenho no setor privado gera crescimento positivo no setor público e vice-versa, o que é uma consequência natural. Com isso todos ganham, o que é salutar.

Na verdade, o emprego no serviço público, desde que a conquista seja por meio de concursos públicos, traz mais segurança aos seus titulares em todos os sentidos, daí a razão dessa corrida. E a tendência é de aumentar cada vez mais. De fato, a estabilidade e a segurança que o emprego público traz são os fatores que mais influenciam no momento da opção profissional das pessoas. O emprego no setor privado, por seu turno, não traz essa mesma segurança, eis que muitas vezes a pessoa dorme empregada e amanhece desempregada, o que lhe dificulta ou até mesmo impede o planejamento da realização de determinados investimentos ou projetos de vida.

É bem verdade que, se de um lado aumenta a cada ano o número de vagas nos serviços públicos, de outro, a concorrência também cresce na mesma proporção. Com isso, o critério de seleção também fica mais exigente, o que requer um maior preparo e dedicação por parte dos pretendentes. A oferta é maior, mas a concorrência também o é. O arrocho aos concurseiros é, cada vez, maior, e tal qual a musica, o arrocho também faz bem àqueles que estudam com disciplina e planejamento e que não perdem o foco em relação aos seus objetivos. É como advertem o professor Sabbag: “o concurseiro não pode sair da fila” e o professor William Douglas: “concurso não se faz para passar, e sim até passar”. De fato, quem pretende um lugar nos serviços públicos não pode perder o foco e nem parar no caminho. Tem que enfrentar o desafio.

Diante desse quadro, as chances do aventureiro, isto é, daquele que apenas se inscreve no concurso e fica esperando contar com a sorte para ter êxito, ficam cada vez mais difíceis, para não dizer impossíveis. A sorte ajuda desde que façamos a nossa parte. E mais, só estudar as disciplinas exigidas no concurso (que, aliás, vem se ampliando), sem critério, também não é o aconselhável, porque é perda de tempo. O não estudar e o estudar sem disciplina e planejamento estão muito próximos, ambos levam a lugar nenhum. O importante é saber o que quer e o que fazer para chegar lá.

A orientação dos cursos preparatórios aos concurseiros, sobretudo dos bons cursos, se já há tempo era necessária, hoje se tornou imprescindível. O professor “antenado”, com certeza, faz a diferença, pois é ele quem vai apontar o caminho mais curto para se atingir o alvo, que é aprovação no curso.

Há, ao longo do nosso território, inúmeros cursos preparatórios de qualidade orientando os seus alunos sobre os caminhos que eles devem trilhar. O LFG, ao longo dos seus 10 anos de existência, tem contribuído para a realização dos sonhos de muitos candidatos a concursos públicos.

Se cada um fizer a sua parte não haverá obstáculos. Este é o caminho para o sucesso. Avante!

Jose Carlos Robaldo

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