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sábado, 5 de outubro de 2024

Senhores Congressistas – Nossa Terra é Nossa Vida

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19/03/2013 16h14 – Atualizado em 19/03/2013 16h14

Por R. Ney Magalhães

A Terra onde criamos raízes e edificamos nossas vidas é o nosso lar inviolável segundo a Constituição.

Nós os produtores rurais, amando o Campo herdando ou comprando terras conquistamos e respeitamos esse pedaço de solo brasileiro, desejando viver em PAZ.
Com trabalho, suor e perseverança junto com nossas famílias abrimos novas fronteiras agrícolas, produzindo alimentos para o consumo interno criando emprego e renda no contexto do agronegócio que gera o superávit da Balança Comercial do Brasil. Neste fevereiro a movimentação comercial do agronegócio registrou saldo positivo de US$ 5.01 Bilhões. Montante que representa crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2012, sendo que outros setores da economia apresentaram o modesto índice de 0,9% em função da crise mundial.

Para isso acontecer são fundamentais os planos do Governo Federal que há quase cem anos através do Banco do Brasil, incentivou e financiou os investimentos. Observe-se que as terras, antes eram nuas e improdutivas, e mesmo assim foram aceitas como hipoteca na garantia do empréstimo oficial do Banco Central do Brasil, portanto são absolutamente legais e de origem e propriedade comprovadas.

Senhores Congressistas, somos brasileiros natos, inclusive eleitores, e estamos sendo expulsos das Terras que foram adquiridas de acordo com as Leis Brasileiras.
Vide Ipanema e Copacabana no Rio e a Av. Paulista em São Paulo, a origem e as cadeias dominiais são similares às nossas.

Alguns setores do Governo Federal, comprometidos com Organismos Internacionais que de alguma forma se beneficiam com a instabilidade emocional e material produzidas pela atual Política Fundiária Indígena, limitando um maior crescimento do setor insistem na desestabilização econômica setorial.

A Constituição está sendo desrespeitada.

Nossos lideres das representações classistas rurais exaustivamente tentam combater essa injustiça, dentro da Lei e da Ordem democrática.

O Governo Executivo não quer ouvir!

“SÓ É DONO QUEM REGISTRA” – Desde os idos de 1945 durante o governo social-trabalhista de Vargas, como office-boy do Cartório Santos Pereira do 1º. Oficio de Ponta Porã eu aprendi que no Brasil os Bens Imóveis deveriam ser registrados e averbados nos órgãos competentes. As Constituições seguintes confirmaram e pormenorizaram detalhadamente também a questão fundiária indígena. Os marcos regulatórios da atual Carta Magna estão sendo ignorados e desrespeitados.

Propriedades Rurais com cadeias dominiais centenárias, trabalhadas de conformidade com as Leis estão sendo alvo de estudos antropológicos visando a sua expropriação.
Tudo isso porque o Brasil alcançou a melhor tecnologia na produção de alimentos, concorrendo no agronegócio global. Desestabilizar a economia rural do Brasil significa diminuir a oferta de comodites nas Bolsas, favorecendo os tradicionais exportadores.

Em um passado recente o Governo Collor expropriou Um Milhão de hectares de terras criando uma Reserva para os indígenas “ianomâmi”, e no mesmo Ato aqui em Amambai no MS expulsou de sua pequena propriedade o octogenário J. Moraes e sua família. Expropriou também diversos proprietários rurais do Guassuty de Aral Moreira MS. Recentemente outro governo neo-socialista exterminou a Colônia Panambizinho em Dourados MS, um assentamento agrícola implantado em 1950. As famílias foram expulsas em um ato governamental covarde.

As terras, antes altamente produtivas agora nas mãos do Governo são ocupadas por algumas famílias indígenas trazidas não se sabe de onde, e que sem produzir nem mesmo seu sustento básico precisam ser alimentadas com fornecimento dos Super-Mercados. Camionetes, vans, taxis e moto-taxis circulam na MS-285 e outras vicinais transportando indígenas e alimentos para a sobrevivência desses novos fazendeiros. Como diria Boris Casói, Isto é uma Vergonha.

Senhores Congressistas, o sul fronteira do MS vive dias de apreensão com o assédio moral e econômico provocado pela indefinição jurídica agora criada e amplamente divulgada pela mídia. O carro-chefe da economia local está em ebulição e as famílias clamam por PAZ no CAMPO.

O autor foi Delegado Federal da Agricultura no MS, fundador da Famasul e é produtor rural na ativa em Amambai/MS

Senhores Congressistas - Nossa Terra é Nossa Vida

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