09/04/2014 11h01 – Atualizado em 09/04/2014 11h01
Por: Diobelso T. Souza
Vim me recompor das constantes batalhas,
Sobrevivi, ás vezes, em abrigos submersos.
Tive múltiplos acertos, também tive falhas,
Carrego marcas bem visíveis em meus versos…
Quero re-oxigenar o hipocampo e tecidos afins,
As células hepáticas e o parênquima do pulmão.
Revitalizar olhos e tendões, depurar meus rins,
Cauterizar os shunts que esvaziavam o coração.
Prefiro lembranças vagas embalando meu sono
Depois de inspecionar essas estrelas de Outono
E aumentar mais minha Fé – e em Cristo crescer.
Porém, como quem das tristezas, agora se vinga,
Quando passar nas passarelas, sobre a restinga,
Quero conjugar, bem alto, a alegria do verbo viver!