22.1 C
Dourados
segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Campo Grande agoniza e pede socorro

- Publicidade -

26/11/2014 14h36 – Atualizado em 26/11/2014 14h36

André Puccinelli: porque este homem continua impune?

Por José Tolentino

É extremamente lamentável o que a irresponsabilidade e ganância de meia dúzia de políticos, descompromissados com a democracia e ávidos em faturar dinheiro ilícito, fez com Campo Grande.

Entregaram a cidade nas mãos de um moleque, insano e inconsequente, desprovido de qualquer espírito público, insensível, imaturo e sem qualquer noção de administração, um sujeito absolutamente incapaz.

Um vídeo veiculado nas redes sociais, que flagrou uma conversa desse rapaz, ora investido no cargo de prefeito da Capital do MS, com uma professora, dá a exata demonstração do tipo de caráter, da falta de preparo intelectual e da pequenez deste cidadão.

Na conversa, o mequetrefe fala em alto e bom som, que os vereadores aprovaram a lei que aumenta o salário dos professores para “ferrar o Bernal”. Na sequência, após vociferar outras baboseiras, diz que entrou na Justiça, contra o aumento dos professores, para provar que tem força.

Ou seja, numa conversa, detonou os poderes Legislativo e Judiciário. Um absurdo!

O triste é que, de fato, atestou um fato notório, que os atuais vereadores tiveram a nítida pretensão de apenas prejudicar Bernal e, por outro lado, com relação ao Judiciário, aduz claramente que conseguiu sucesso em ação judicial porque tem “força”. Assim, de acordo com o falastrão, na Justiça de MS, ganha quem tem “força”.

Algo, que parece que realmente é verdade, pois este mesmo Judiciário não se manifesta com relação ao golpe político perpetrado em Campo Grande.

Em contrapartida, a administração segue caótica, carreada de funcionários comissionados, indicados pelos vereadores.

A economia, verificada na gestão do prefeito eleito em 2012, foi para o ralo, mais de seiscentos milhões de reais. O IPTU, congelado pelo prefeito eleito em 2012, agora aumentou o dobro da inflação. A passagem de ônibus, que, num feito elogiável, diminuiu na gestão do prefeito eleito em 2012, voltou a subir, passando de R$ 2,70 para R$ 3,00.

As ruas estão esburacadas, os professores em greve e as obras paralisadas.

Este é o retrato da gestão de um prefeito imposto, através de um golpe, por um grupo político derrotado nas eleições democráticas.

Um sujeito imoral, falso, traiçoeiro e ímprobo, que para se manter no cargo entregou a prefeitura nas mãos de vereadores sem qualquer consciência de civilidade, sem qualquer amor a Campo Grande e que pensam, tão somente, em ganhar dinheiro, as custas do sofrimento da população.

A cidade agoniza e pede socorro!

José Tolentino
Jornalista
DRT/MS 601

José Tolentino

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-