10/04/2015 21h05 – Atualizado em 10/04/2015 21h05
Fonte: Por R. Ney Magalhães
O Estadista rio-grandense Getúlio Dornelles Vargas governou e foi ditador do Brasil quando criou o verdadeiro Trabalhismo Social no Brasil. Em agosto de 1954 pressionado em suas ações até por alguns próprios companheiros políticos suicidou-se, deixando-nos o legado das verdadeiras conquistas dos trabalhadores como a instituição da Carteira de Trabalho e a primeira Reforma Fundiária com a venda e distribuição de terras aos colonos. A Grande Dourados é um belo exemplo da brasilidade implantada por Vargas.
Em 1964 decorridos dez anos de seu passamento, os seguidores transformaram o trabalhismo Getulista em neo-socialismo, com os governantes aproximando o Brasil do regime da Rússia comunista e de uma Cuba emergente na Ditadura social. Consequentemente acontecia o distanciamento com as Nações Unidas.
Dez anos de desgoverno, no mesmo modelo Hoje vigente no Brasil com gastança desenfreada em benesses eleitoreiras, e com a corrupção institucionalizada nas Estatais e demais segmentos públicos veio o caos com consequências danosas para o povo. Sem a competente estratégia de pelo menos manter os Estoques Reguladores de alimentos, uma técnica cultivada e utilizada desde a Idade Media por países democráticos e nacionalistas aconteceu a falta de alimentos.
Com o racionamento, na então Capital da Republica Rio de Janeiro, em São Paulo e Belo Horizonte as donas de casa foram para as Ruas protestar batendo panelas e exigindo ações do Governo. Recife a maior capital nordestina liderada pelo social/comunista Miguel Arraes e o Rio Grande do Sul com influencia do Presidente João Goulart se omitiram nas passeatas. Enquanto isso Leonel Brizola no Sul e Arraes no Nordeste arregimentavam forças chamadas de Grupos dos 11 sob a bandeira de invadir propriedades em nome de uma Reforma Agrária, sendo que a finalidade principal era a reunião de líderes políticos partidários. Esse foi o embrião do MST muito conhecido hoje por praticar badernas e destruição de Empresas bem sucedidas, sob os olhares complacentes dos “companheiros” que agora estão no Poder.
Naqueles distantes dias do final de Março de 1964 o Povo foi para as Ruas protestar contra a corrupção, desrespeito ao direito de propriedade, aproximação do Governo com os Países comunistas, dificuldades de mobilidade urbana e principalmente contra a inflação e a falta de alimentos básicos nas prateleiras dos supermercados. Filas imensas se formavam na tentativa de conseguir comprar no racionamento apenas um quilo de feijão. Com o desgoverno a Política Agrícola e o Credito Rural subsidiado do Banco do Brasil foram sucateados e seus diretores nomeados partidariamente em detrimento dos quadros técnicos e funcionais. Assim a comida acabou e ficou racionada no Brasil.
O então presidente Jango-João Goulart pressionado pela multidão que saiu às Ruas pedindo mudanças, abandonou o Governo e clandestinamente saiu do País refugiando-se em uma de suas Fazendas no vizinho Uruguay.
Este depoimento já foi escrito e divulgado em outras ocasiões porem faço questão de sempre relembrar patrioticamente esta data comemorativa em respeito aos jovens e em especial aos meus netos, para que possam conhecer a verdade sobrepondo-se às mentiras que hoje são divulgadas pelos entreguistas e terroristas subversivos daqueles tempos, e que agora novamente estão no Poder. Em 1964 a situação de caos e desgoverno era muito parecida com os dias atuais em que a corrupção e a imoralidade consumem as reservas financeiras e morais da Nação.
Em 1964 o Congresso foi competente ao tentar dar continuidade à governabilidade constitucional, o que foi impossível pela instabilidade estabelecida. E assim foi ainda mais competente e democrático quando constitucionalmente convocou o então Ministério da Guerra para assumir o comando do País até que a Paz fosse restabelecida. Portanto não houve REVOLUÇÃO MILITAR, nenhum tiro foi disparado, Generais Militares assumiram a Presidência da Republica com eleições indiretas constitucionais e todos saíram pobres de suas funções porem com “as mãos limpas”. Os Ministros eram civis e profissionais técnicos renomados em suas áreas. Foram anos de Ordem e Progresso até a plenitude da democracia.
No dia 24 de Agosto de 1954 Getúlio Vargas suicidou-se, e nessa data eu exercia meu tempo de serviço Militar obrigatório como soldado e depois Cabo de Saúde do ONZE DE CAVALARIA DE PONTA PORÃ. No dia seguinte, 25 de Agosto eu cumpria 20 Anos de idade. Complementando reafirmo que em Março de 1964 com a idade de 29 anos como produtor rural SEM terra, porem como arrendatário e ervateiro. Além dessas atividades desde 1959 até 1972 contratado como técnico terceirizado da Carteira de Credito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil realizava vistorias nas propriedades rurais dos mutuários financiados. Assim, nos períodos desses episódios históricos tinha discernimento para analisar e julgar o que era melhor para minha Pátria e para minha família, admitindo que aqueles Anos de Governos restabeleceram a Ordem e o Progresso.
O momento atual exige novamente o Povo nas Ruas. Dia 12 de abril estarei presente Se Deus Quiser.