22/01/2021 15h42
Dono de bar de 79 anos é preso suspeito de estuprar 3 meninas e ameaçá-las com arma em MS
Polícia pediu prisão temporária, que foi deferida e cumprida
Fonte: Dayene Paz – Midiamax
Um homem de 79 anos, dono de um bar no distrito de Culturama, em Fátima do Sul, a 237 quilômetros de Campo Grande, foi preso nesta quinta-feira (21) pela equipe da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), acusado de estuprar três meninas, de 7, 13 e 14 anos. Ele ainda as ameaçava para que não contassem sobre os abusos.
O caso chegou ao conhecimento da polícia na semana passada. De acordo com delegada titular da DAM de Fátima do Sul, Mayara Santos de Souza, o homem passava a mãos nas partes íntimas das vítimas, que frequentavam o local para comprar doces, já que o estabelecimento funcionava também como mercearia.
O suspeito ainda, de acordo com a apuração policial, ameaçava as vítimas com a arma de fogo. Diante da gravidade do caso, a polícia pediu a prisão temporária do homem e mandado de busca e apreensão por causa da arma de fogo. “Foi apurado que sempre que as vítimas passavam, já que moravam todos próximos, na mesma região, ele mostrava a arma para elas”, revela a delegada.
Com o deferimento dos mandados, a equipe da Dam foi ao local para dar cumprimento. No bar, os policiais encontraram uma espingarda calibre 12, 11 munições calibre .38 e 3 munições de calibre 12. Já na residência do investigado, foram encontrados dois carregadores de pistola 765, duas munições de calibre 12, 7 munições calibre .38 e dois recipientes contendo pólvora para recarregar os cartuchos calibre 12. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
Para a polícia, o suspeito nega os abusos e afirma que as meninas estariam inventando o crime. “No entanto, elas passaram por exames e no caso da mais nova foi constatado sangramento nas partes íntimas e hematomas”, informou a delegada. Ainda, de acordo com a polícia, as meninas de 7 e 14 anos são irmãs e indígenas.
O homem permanecerá preso temporariamente pelo prazo de 30 dias. “Vamos continuar com a investigação, para saber se há outras vítimas e também esperar os resultados dos exames. Confirmando os abusos, pediremos a prisão preventiva dele”, finalizou Mayara.