14/05/2021 20h32
Fonte: Lúcio Borges/EnfoqueMS
O presidente Jair Boslonaro, que esteve em Terenos na manhã desta sexta-feira (14), somente foi cercado por alguns poucos ‘admiradores’ e afeito a se manifestar a seus apoiadores, não deixou, ou sua segurança não deixou, que ditos opositores nem chegasse perto do evento de entrega de títulos de terra no assentamento Santa Mónica, no município terenensse a 40 km de Campo Grande. Militantes de oposição tentavam acessar o local onde presidente cumpria agenda oficial, mas forma barrados muitos metros antes e até contidos com uso de gás lacrimogênio, jogado pela Polícia.
Conforme informações dos manifestantes de Movimentos Sociais e vídeos que circulam pelos ‘Zaps”, as forças de segurança usaram gás lacrimogênio para dispersar somente os ‘contrários’ ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Um grupo mediano, saiu da Capital e tentava ultrapassar a barreira montada em uma estrada vicinal que dá acesso ao assentamento Santa Mônica, em Terenos, onde o presidente realizouo evento para moradores local e apoiadores.
Vale ressaltar que todo ou qualquer Presidente da República é protegido por todas as Forças de Segurança do pais, Estado ou município. E assim foi feito ou formado barreira por equipes Polícia Federal e PRF (Polícia Rodoviária Federal), bem como de equipes do Choque da Policia Militar de MS. Contudo, a proteção foi mais mesmo contra protesto politico, pois foi montado um bloqueio em uma estrada de terra a 40 quilômetros da BR-060, sentido Terenos, para evitar o acesso de manifestantes no local onde o presidente fez a entrega de títulos fundiários.
Ao chegarem à barreira montada pelas forças de segurança, os opositores do presidente foram barrados. Como outros veículos continuavam entrando, o grupo tentou impedir o acesso e os policiais do cordão de isolamento responderam com gás lacrimogênio. “Estamos impedindo a entrada de todos, independentemente de ser contrário ou não, o espaço não comporta mais veículos. Quem quiser seguir andando pode seguir, mas a ordem é não permitir o acesso de veículos”, justificou a Polícia Militar.
Ficaram no local e fizeram protesto ali
Conforme o morador do Santa Mônica, há 15 anos, Matusalém Lourenço, que foi candidato a vereador em Terenos no ano passado, o manifesto é justo e democratico e não poderiam ser tratados assim, principalmente, por ele ser morador do local. Com isto, ele até questionou a necessidade da comitiva presidencial a Mato Grosso do Sul para fazer uma simples entrega das documentações de propriedade rural. “A comitiva ou convidados somente tem 500 pessoas lá e alguns poucos moradores, que iram participar e receber o titulo e tirar foto”, exclamava Matusa.
Contudo, mesmo após a pequena confusão, os manifestantes continuaram no local gritando palavras de ordem contra o governo, fizeram o protesto que vai circular pelas redes sociais e midia.
A polícia usou o gás, mas não houve registro de feridos ou de pessoas detidas.
