Fonte: Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas
sexta-feira (10) começa com os preços futuros do milho ainda operando do lado positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 89,00 e R$ 96,00 por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 90,42 com valorização de 1,03%, o setembro/22 valia R$ 93,40 com alta de 0,72%, o novembro/22 era negociado por R$ 94,64 com elevação de 0,44% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 96,84 com estabilidade.
Para o diretor da Pátria Agronegócios, Cristiano Palavro, a perspectiva é de preços elevados no segundo semestre, mesmo com a entrada de grandes volumes.
Na visão de Palavro, a demanda muito aquecida deve ser suficiente para sustentar os preços do milho no Brasil, que inclusive poder voltar a superar a marcar dos R$ 100,00 a saca neste segundo semestre.
Os pontos de atenção em que o produtor precisa ficar atento são o mercado internacional, que tem cenário altista com safra norte-americana menor e corte de produção na França e China, a movimentação do cambial do dólar ante ao real e as exportações.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o último dia da semana com os preços internacionais do milho futuro recuando por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,69 com desvalorização de 3,25 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,27 com queda de 2,00 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,14 com baixa de 2,25 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,18 com perda de 3,25 pontos.
Os contratos futuros de milho em Chicago se preparam para a divulgação dos novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que devem ser realizado ainda nesta sexta-feira.