A instalação de mega indústrias da celulose em Mato Grosso do Sul, como a da Suzano em Ribas do Rio Pardo e a da Arauco em Inocência, mostram que o Governo do Estado disponibiliza logística e capacidade de investimento para os grandes empresários, destacou o secretário Hélio Peluffo, da Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística).
Em entrevista à rádio CBN Campo Grande, ele pontuou investimentos no sistema rodoviário do Estado, na construção, manutenção e modernização de rodovias, que contribuem com o escoamento da safra. Conforme dados da Seilog, são mais de R$ 3,2 bilhões investidos em 92 contratos de obras de pavimentação e restauração de rodovias, além da construção de pontes de concreto.
Na conversa com a imprensa, Peluffo destacou grandes projetos em andamento, como a Rota Bioceânica, que vai estreitar as relações comerciais do centro-sul da América do Sul com os países da Ásia. O caminho rodoviário será concretizado em até dois anos graças à construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que vai conectar as cidades de Porto Murtinho e Carmelo Peralta, no Paraguai.
O secretário também frisou a importância das obras de cascalhamento em estradas do Pantanal, como nos acessos ao Forte Coimbra, à ponte do Rio Taquari e ao Porto Esperança, que vão criar novas rotas de conexão, e falou dos estudos da Seilog para criar um sistema de gerenciamento de pavimentos, que vai identificar o melhor momento de entrar com manutenção nas rodovias pavimentadas, gerando economia aos cofres estaduais.
Ele ainda frisou que os investimentos na malha rodoviária estadual impulsionam as rotas de escoamento da produção agropecuária, contribuindo com o desenvolvimento do Estado.
Atualmente, conforme a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), a rede rodoviária estadual de Mato Grosso do Sul é composta por 145 rodovias estaduais com extensão total de 15.413,3 quilômetros, sendo 1.600 quilômetros de rodovias planejadas, 5.142,1 quilômetros de rodovias pavimentadas e 8.671,2 quilômetros de rodovias não pavimentadas.
Fonte: Bruno Chaves, Comunicação Seilog