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sábado, 23 de novembro de 2024

Indústria de MS reduz pela metade custos de manutenção com software do Senai

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Aposentar os caderninhos de anotações e até mesmo as complicadas planilhas digitais pode gerar economia para qualquer negócio e ajudar a produzir mais. A modernização dos processos de controle de manutenção das empresas é oferecida pelo Senai, através do software PCM Digital, e, em Mato Grosso do Sul, há grandes indústrias que reduziram os custos de produção e ainda garantiram maior segurança aos colaboradores.

A tecnologia consiste basicamente num sistema eletrônico de controle interno para os equipamentos e demais insumos necessários para o serviço oferecido. Por meio dele, é possível programar manutenções e prever custos dos reparos, oferecendo otimização do tempo e dos recursos necessários para entrega de cada produto.

De acordo com Wallace Franco da Silva, consultor técnico do PCM Digital, em média as empresas destinam 30% do orçamento para ações de manutenção. “O mercado exige que as empresas evoluam e sejam mais competitivas. Então, qualquer ganho que elas tenham em termos de modernização é benéfico”, explica.

Especializada em nutrição e saúde animal, a Real H é uma das que usufrui dos benefícios do programa desenvolvido pela equipe do IST (Instituto Senai de Tecnologia) em Eficiência Operacional – Senai Empresa. A indústria foi uma das primeiras a aderir ao programa e, atualmente, utiliza a tecnologia também nas filiais localizadas fora do Estado.

“Hoje não temos mais paradas inesperadas na linha de produção. Reduzimos em pelo menos 50% as corretivas emergenciais”, explica o engenheiro mecânico de manutenção da empresa, Alessandro Barbosa. Além disto, o programa ajuda a manter a indústria em conformidade com as leis e evita acidentes de trabalho ao manter as manutenções em dia.

Há 38 anos no mercado, a empresa é pioneira na adoção de método terapêutico que associa alimentação animal a homeopatia de resultados. As rações produzidas pela Real H podem ser personalizadas e associadas a tratamentos de saúde, a partir da necessidade dos clientes.

Com sede em Campo Grande (MS), o grupo possui ainda filiais em Cuiabá (MT), Ji-Paraná (RO) e Cascavel (PR) e Betim (MG). Sua atuação abrange todo o território nacional, além de países como Paraguai, Bolívia e Guatemala.

Auxílio da implantação a execução

Modernizar o sistema de gestão das empresas exige mais do que apenas a tecnologia. Por isso, a equipe do Senai Empresa acompanha todo o processo de implantação e execução do programa fazendo, inclusive, as atualizações necessárias.

Na Real H, inicialmente, foi feito levantamento de todos os equipamentos utilizados no processo de fabricação das rações. A etapa é essencial para começar a criar o banco de dados necessário para operacionalização do PMC Digital. Cada um destes equipamentos ganhou uma identificação, as chamadas tags, e, através delas, é possível ter acesso a todo o histórico e serviços necessários para cada máquina ou demais ativos.

Barbosa, responsável por gerenciar o programa, começou como estagiário na empresa, há mais de dez anos, e destaca a evolução que o software trouxe para a linha de produção. “Não tínhamos nada digitalizado. Tivemos que fazer uma caminhada grande para chegar no que temos hoje”, explicou.

O programa ajudou a gerar 50 planos de manutenção preventiva, além de criar indicadores para ajudar na tomada de decisão. “O projeto não visa apenas controle, mas conscientizar as empresas quanto a esses custos. Muitos empresários às vezes não têm esse conhecimento”, explica o consultor do Senai.

Do pequeno negócio a grandes indústrias

A versatilidade está entre as principais características do PCM Digital. Operando em 60 empresas de dentro e fora do Estado, o programa atende desde pequenos negócios até indústrias de grande porte como a Real H e empresas de renome internacional como a Ericsson, líder mundial na construção de plataformas digitais e redes móveis. Hospitais, lavanderias, empresas de comunicação, supermercados e farmácias também estão entre os segmentos atendidos.

O desenvolvimento da tecnologia conta com o apoio da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e o Sebrae.

Além do Mato Grosso do Sul, a tecnologia está presente nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.

Fonte: Assessoria FIEMS

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