A avicultura de Mato Grosso do Sul respondeu por 3,77% da receita brasileira com exportações (US$ 4,1 bilhões) de carne de frango e ocupou o 7º lugar no ranking nacional nos primeiros cinco meses deste ano. Comparando a movimentação de animais para terminação, houve um aumento de 3,84% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso confirma um movimento de crescimento no setor no Estado.
O número de animais movimentado para abate nos 5 primeiros meses de 2023, foi de 73 milhões de aves, mantendo patamares do ano de 2022, que foi acima de 70 milhões de animais abatidos. Quando comparamos com os últimos 6 anos (2017/2023) temos um acréscimo de 16,13%.
O avanço aponta que mesmo diante do risco da gripe aviária, o Estado fez seu dever de casa, criando barreiras sanitárias para evitar a entrada da doença, fiscalizando as propriedades e ainda ampliou a capacidade de abate.
Para incentivar ainda mais a produtividade, o Governo do Estado tem apoiado a expansão da atividade e levado até os produtores os incentivos do programa Frango Vida da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). Hoje o programa conta com 249 estabelecimentos cadastrados e somente neste ano mais de R$ 15,5 milhões em incentivos foram pagos aos produtores de aves.
“Trata-se de um programa que visa incentivar a atividade gerando mais empregos e desenvolvimento”, salientou o secretário de Estado, Jaime Verruck.
Na última sexta-feira (07) o gestor de avicultura da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Rubens Flávio Mello Correa falou sobre o progrma Frango Vida a cerca de 200 participantes do Encontro Técnico de Avicultura, realizado durante a Exposidro em Sidrolândia. O evento foi promovido pelo Senar-MS e Sindicato Rural de Sidrolândia.
Segundo o veterinário e gestor da Semadesc a apresentação destacou a política pública do Frango Vida. Criado em 2022 o programa busca apoiar a expansão e modernização da avicultura de corte; assegurar e manter a saúde do rebanho e a biossegurança nas instalações avícolas e a regularização ambiental, sanitária, trabalhista e de adoção das boas práticas de produção.
“O programa premia os avicultores que cumprem todos os critérios com 32% do ICMS em incentivo, mais 1,5% a cada critério complementar cumprido, totalizando 18%. Todos os critérios obrigatórios e complementares cumpridos = 50% do ICMS em incentivo”, sinalizou.
Fonte: Rosana Siqueira, Semadesc