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terça-feira, 29 de outubro de 2024

Detran: mitos sobre o teste de bafômetro vão de enxaguante bucal a pão de forma

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Frequentemente circulam pela internet mitos sobre o teste de alcoolemia, popularmente conhecido como bafômetro, e com isso, crescem também as dúvidas de motoristas. Por isso, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) tem a obrigação de esclarecer as dúvidas.

Há cerca de duas semanas, viralizou a notícia que os pães de forma de algumas marcas possuíam teor alcóolico que seriam detectados pelos bafômetros, assim como alguns anos atrás os bombons de licor e do enxaguante bucal que contenha álcool em sua composição também geraram dúvidas.

Nesses casos, o resultado positivo do bafômetro é momentâneo, portanto, após 5 ou 10 minutos de espera e ao refazer o teste, o motorista será liberado, caso não tenha propositalmente ingerido bebida alcóolica que esteja no seu organismo.

O que acontece, assim como nos casos do enxaguante bucal e bombom de licor, é uma presença temporária do álcool na mucosa da boca e não espalhada no sangue, portanto, desaparece por evaporação entre 2 a 5 minutos após o consumo ou exposição a esses produtos.

O Gerente Especial de Fiscalização e Patrulhamento Viário do Detran-MS Ruben Ajala, explica que o Agentes de Autoridade de Trânsito, são treinados e capacitados para lidar com tal situação.

“Durante a abordagem os agentes fazem o teste passivo, quando o motorista assopra de longe em direção ao equipamento, em sinal de positivo, o agente vai conversar com o motorista e nessa conversa ele vai buscando sinais de embriaguez. Após 10 minutos é realizado um novo teste e se não der positivo o motorista está liberado, em caso contrário, consta na corrente sanguínea do condutor o álcool e ele vai sofrer as imposições da lei”.

Em concordância com isso, o Conselho Federal de Farmácia, divulgou uma Nota Informativa que cita na conclusão que é positiva a presença de álcool em pães de forma, mas a quantidade não é suficiente para produzir um resultado positivo definitivo no bafômetro, portanto, é suscetível a um falso positivo, o que não compromete a capacidade e habilidade de qualquer motorista em dirigir.

Fonte: Rodrigo Maia, Comunicação Detran-MS

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