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sábado, 14 de setembro de 2024

Residência médica: entenda quais vagas são as menos concorridas

Conheça as vagas menos concorridas para residência e os motivos que impactam na escolha

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O momento de escolher qual residência fazer é um divisor de águas na vida de um médico. Afinal de contas, é essa a especialidade que ele vai exercer por longos anos ou para o resto da vida.

Durante a graduação, no internato, o estudante já tem a oportunidade de avaliar as áreas que ele tem mais afinidade. Por isso, ao terminar o curso, é importante escolher de forma consciente e retirar todas as dúvidas sobre o ENARE para fazer a melhor escolha.

Esta, inclusive, vai além da afinidade. Isso porque o médico precisa pesquisar, avaliar o campo de trabalho da sua cidade, onde quer atuar — se em clínicas, consultório, UTI, hospitais, qual o público que quer atender e se ele tem os requisitos para atuar naquela área.

Por isso, saber quais as especialidades mais concorridas é importante. No entanto, é preciso também entender quais são as menos concorridas para ter uma visão global do mercado e ter a possibilidade de explorar novos horizontes.

Quais as especialidades médicas menos concorridas?

O documento Demografia Médica no Brasil 2023 traz um panorama das principais especialidades médicas com menos profissionais, com dados de 2022. Elas somam 1,7% de todos os especialistas no país e são oito:

  • Genética médica: foram registrados apenas 407 profissionais;
  • Medicina de emergência: a quantidade registrada no mesmo ano de estudo foi de 779;
  • Radioterapia: também conhecida como rádio-oncologia, contava com 1.014 profissionais no país;
  • Medicina física e reabilitação: tinha 1.016 profissionais;
  • Medicina nuclear: contava com 1.105 especialistas;
  • Cirurgia de mão: a especialidade alcançou 1.120 médicos;
  • Cirurgia torácica: contou com um total de 1.268 profissionais;
  • Medicina esportiva: somou 1.291 profissionais.

Para entender o cenário, é fundamental saber que as especialidades cirúrgicas exigem um pré-requisito: ter residência médica em cirurgia geral. Além disso, é importante entender que existe uma distribuição desigual de médicos no país, o que influencia na escolha da especialidade. Veja a seguir outros motivos para que algumas especialidades médicas sejam menos procuradas.

Carga horária

Esse é um dos principais fatores que devem ser analisados na hora de escolher a residência. Algumas especialidades possuem carga horária alta, longas horas de trabalho, plantões frequentes e rotina diária cansativa. Esses fatores acabam impactando de forma negativa na qualidade de vida do médico.

Exigências físicas

Algumas especialidades demandam mais fisicamente do médico. Muitas vezes, ele precisará lidar com procedimentos complexos, que exigem um nível de esforço mental e físico muito grande, o que resulta em um desgaste significativo ao longo dos anos.

Duração da residência

A duração média da residência também é um ponto a ser considerado. As residências mais longas podem ser menos interessantes para os médicos que desejam ingressar no mercado de trabalho mais rapidamente. Assim, alguns acabam optando por especialidades que possuem duração mais curta.

Reconhecimento

O reconhecimento é um fator que pesa na hora de escolher. Algumas especialidades são essenciais para o sistema de saúde, mas recebem pouco reconhecimento e retorno financeiro. 

Retorno financeiro

Entre os fatores que são considerados na escolha da residência está o retorno financeiro. Ao escolher uma especialização, o médico não avalia apenas o que vai trazer realização pessoal, mas a compensação financeira justa pelo seu esforço e dedicação.

Distribuição das vagas

A forma como as vagas são distribuídas e sua localização é outro fator que influencia a concorrência. Médicos que acabam de se formar geralmente procuram grandes centros urbanos, que oferecem mais oportunidades.

Falta de infraestrutura

A infraestrutura em algumas regiões pode dificultar a experiência e o aprendizado durante a residência, além de impactar a qualidade de vida do residente. A falta de moradia adequada, transporte, estrutura dos hospitais, suporte e oportunidade de aprendizado são fatores limitantes.

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