“O crime não tem fronteiras nem divisas, e por isso a cooperação entre estados se mostra cada vez mais eficiente e essencial no combate ao crime organizado.” É assim que o oficial da Polícia Militar de Minas Gerais, responsável pela operação Alpha — deflagrada em Juiz de Fora e com desdobramentos em Campo Grande — avalia a ação que resultou na prisão de um homem de 37 anos, apontado como uma liderança do PCC em território mineiro.
A operação, que foi deflagrada nesta quarta-feira (9), com o apoio do Ministério Público, teve como objetivo desarticular a atuação de facções criminosas que disputam o controle territorial em Juiz de Fora, uma região que vinha registrando um aumento na violência e na sensação de insegurança. Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão, sendo um deles em Campo Grande.
Na capital sul-mato-grossense, a operação resultou na prisão de um homem de 37 anos, considerado uma liderança regional do PCC com atuação em Juiz de Fora. Contra ele, havia um mandado de prisão por homicídio. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o suspeito é irmão de outro criminoso ligado à mesma facção, atualmente foragido do país e apontado como figura de grande representatividade no cenário nacional da organização criminosa.
A ação contou com equipes do Batalhão de Choque, que cercaram a residência onde o autor estava homiziado. Ao receber a ordem de abordagem, o suspeito desobedeceu e tentou fugir pelos fundos da casa, escalando muros e procurando abrigo nas redondezas. No entanto, foi rapidamente localizado pelos policiais, que agiram com precisão para impedir a fuga. Após ser contido, o homem foi conduzido à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC – CEPOL) para os procedimentos legais, encerrando uma operação que reafirma a efetividade da cooperação interestadual no combate às facções criminosas.
“O apoio irrestrito da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul por meio do Batalhão de Choque nesta atuação conjunta visa garantir que nenhum criminoso encontre refúgio, independentemente de onde esteja. Trabalhamos de forma integrada e estratégica para manter nossas comunidades seguras e longe do alcance dessas facções,” finalizou o comandante do Batalhão de Choque, Tenente-Coronel QOPM Rigoberto Rocha da Silva.
Fonte: Assessoria de Comunicação BPMChoque