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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

“Moro em lugar afastado e é na escola que consigo ter internet”, diz estudante

Projeto Escolas Conectadas leva internet para unidades de ensino em Breves, na Ilha de Marajó

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O Programa Escolas Conectadas tem mudado a realidade de alunos que vivem em locais remotos no país. O Ministério das Comunicações visitou unidades de ensino em Breve (PA), na Ilha de Marajó, e ouviu alunos de variadas idades sobre o que mudou para eles com a chegada de uma internet de qualidade para ser utilizada em sala de aula.

“Dentro de casa é um lugar muito difícil. Eu moro num local bem afastado e a internet não é boa. O Escolas Conectadas nos permitiu esse acesso e aqui na minha escola eu posso estudar, pesquisar e entender até mais sobre a divisão do meu estado, as cidades”, disse Rosemeire Leão, 16 anos, aluna da Escola Pública Miguel Bitar.

A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas é uma iniciativa do Governo Federal, por meio dos ministérios das Comunicações e da Educação, para articular ações para universalizar a conectividade de qualidade para uso pedagógico e administrativo nos estabelecimentos de ensino da rede pública da educação básica.

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“Nós sabemos a diferença que essa internet faz na vida dos estudantes e para a qualidade do seu ensino, principalmente para aqueles que mais necessitam. Atualmente, a inclusão digital é fundamental para a cidadania e esse é o nosso objetivo com este programa. Vamos seguir conectando escolas e levando mais educação para os nossos jovens e crianças”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

A pasta visitou três das escolas públicas de Breves que já estão com a internet de qualidade para acesso aos alunos. No total, essas três escolas beneficiam mais de 1,3 mil alunos de famílias humildes, mas que depositam a confiança no ensino e no ambiente escolar para o desenvolvimento de seus filhos.

“Eu tive mais acesso e conectividade aqui na minha escola. Facilita porque o conhecimento chega agora mais rápido para a gente. Eu vejo que todos se beneficiam: nós, os professores que nos passam PDFs para estudos e os funcionários. Meus colegas têm muita dificuldade financeira e aqui na escola tem acesso à internet para estudar”, contou Francisco Kenzo, 17 anos, aluno da Escola Pública Santo Agostinho.

“Eu passo o dia aqui na minha escola e isso é um suporte enorme para meu aprendizado, me trouxe mais conhecimento. Para nós, é um privilégio ter a internet aqui. Muitos colegas meus não têm internet e conseguem ter aqui na escola”, enfatizou Juliana Maria Ferreira, de 16 anos, aluna da Escola Pública Gerson Peres.

A Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace) é a responsável por executar os compromissos de educação conectada do leilão de 5G. Ela é supervisionada pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) e executora de parte do programa Escolas Conectadas, uma das principais políticas públicas do Ministério.

Fonte: Agência Gov | Via MCom

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