Uma notícia triste sacudiu o mundo da música nesta segunda-feira, 7 de abril: Clem Burke, o baterista lendário da banda Blondie, faleceu aos 70 anos, após enfrentar uma batalha silenciosa contra o câncer.
O anúncio foi feito pelas redes sociais da banda, em um comunicado emocionante que expressa o tamanho da perda:
“Clem não era apenas um baterista; ele era o coração do Blondie. Seu talento, energia e paixão pela música eram inigualáveis…”
E realmente, não dá pra falar de Blondie sem lembrar daquele som pulsante da bateria de Clem. Ele entrou pro grupo logo no comecinho, em 1975, convidado por Debbie Harry e Chris Stein, e foi essencial não só no som da banda, mas também nos bastidores — segurando as pontas e mantendo o grupo unido em momentos difíceis.
Mais do que um integrante da banda, Clem era uma força criativa incansável. Mesmo se chamando modestamente de “sobrevivente do Rock & Roll”, ele foi muito além. Tocou e colaborou com nomes gigantes como Bob Dylan, Iggy Pop, Joan Jett, Ramones, Eurythmics, Pete Townshend, The Go-Go’s, The Fleshtones… e a lista continua. Onde tinha música boa, lá estava Clem com suas baquetas afiadas e energia vibrante.
Nos palcos, ele era intensidade pura. Fora deles, era inspiração e generosidade. Quem teve o privilégio de cruzar o caminho de Clem, sabe: ele deixava uma marca.
Aos fãs, amigos e familiares, fica o nosso carinho e respeito. Clem Burke partiu, mas seu legado bate forte em cada batida que ele deixou na história da música.
Boa viagem, Dr. Burke. E obrigada por tanto.
Fonte: Redação Amambai Notícias