Se existe uma trilha sonora capaz de atravessar gerações e fronteiras, ela tem nome e sotaque alemão: Scorpions. E em 2025, essa história ganhará vida nas telonas com “Wind of Change”, a cinebiografia que promete emocionar tanto os fãs antigos quanto uma nova geração que talvez só conheça o hino que batiza o filme como trilha de vídeos nostálgicos na internet.
Em entrevista ao jornalista Igor Miranda (Rolling Stone Brasil), Klaus Meine, a voz icônica por trás dos clássicos da banda, revelou detalhes sobre o longa-metragem. O projeto está nas mãos da ESX Entertainment, produtora do ator e ex-piloto Ali Afshar, um entusiasta declarado do grupo — e não apenas de longe: “Ele está totalmente comprometido com o projeto, com paixão pelo rock e grande admiração pelo Scorpions”, contou Meine.
Diferente de um documentário tradicional, o filme será uma cinebiografia cinematográfica, com roteiro, elenco e narrativa dramática, mas ancorada em eventos reais. A proposta? Recontar a jornada da banda desde a Alemanha do pós-guerra até o estrelato global nos anos 80, com direito a bastidores, lutas, glórias e, claro, muita música.
A direção fica por conta de Alex Ranarivelo (“American Wrestler: The Wizard”), e a produção é assinada também por Christina Moore e Daniel Aspromonte, que já trabalharam com histórias inspiradoras em filmes como “Bennett’s War” e “American Fighter”.
As gravações devem começar em maio deste ano, com estreia prevista para 2025, marcando oficialmente os 60 anos do Scorpions. Uma comemoração à altura de uma das maiores bandas de rock da história — que não só embalou histórias de amor e rebeldia, mas também simbolizou mudanças políticas e sociais com canções como “Wind of Change”, escrita após a queda do Muro de Berlim.
Para o produtor Afshar, que imigrou do Irã para os EUA e teve a música da banda como combustível em momentos difíceis, esse é um projeto pessoal: “Contar essa história é uma forma de espalhar a inspiração que recebi para o mundo inteiro.”
Se você achava que o legado do Scorpions já era gigante, prepare-se: ele vai ganhar ainda mais fôlego nas telas de cinema — e, quem sabe, despertar novos ventos de mudança.
Fonte: Redação Amambai Notícias