Há nomes que não apenas tocam — eles ressoam. E Les Binks foi um desses. Ex-baterista do lendário Judas Priest, Binks nos deixou aos 73 anos, mas seu legado continua pulsando no ritmo firme e feroz de cada batida que ele cravou na história do heavy metal.
Embora a confirmação da morte tenha vindo apenas na madrugada de terça (15), a revista Metal Hammer revelou que a perda ocorreu no mês passado. Uma notícia que chegou devagar, mas bateu fundo.
Binks foi parte essencial da formação do Priest entre 1977 e 1979 — um curto espaço de tempo, mas o suficiente para eternizar seu nome em dois álbuns icônicos: Stained Class e Killing Machine (ou Hell Bent for Leather, como ficou conhecido em alguns países). Sua técnica, precisão e estilo deixaram uma marca inconfundível nos corações dos fãs.
A banda prestou uma homenagem emocionada nas redes sociais:
“Estamos profundamente tristes com o falecimento de Les e enviamos nossos sentimentos à sua família, amigos e fãs. A aclamada bateria que ele forneceu foi de primeira classe – demonstrando suas técnicas únicas, talento, estilo e precisão.”
Em 2022, a história voltou a se cruzar com a música: Les foi finalmente induzido ao Rock & Roll Hall of Fame, reconhecido pelo Prêmio de Excelência Musical. E mais: subiu ao palco com o Judas Priest depois de 43 anos, para um set de três músicas que comoveu os fãs e eternizou mais uma vez sua presença na história da banda.
Que descanse em paz, Les Binks.
E que as baquetas continuem ecoando por aí, em alguma outra dimensão onde o som nunca se cala.
Fonte: Nádia Rocha/Redação Amambai Notícias