25/07/2017 19h58
Por Odil Puques
Volvemos !!!
Pretendia um ano sabático, visto ser desgastante essa rotina de viagens, reuniões, articulações, visitas, futebol, patrocínios, mais reuniões, além do exercício regular da profissão. Dedicar-se-ia um pouco mais aos seus, aprimoraria a fase de conhecimentos com revisões de leituras clássicas e alguns autores da nova geração que sempre trazem boas novidades.
Ledo engano. Voluntária ou involuntariamente foi arrastado para o turbilhão dessa nova onda de calúnias que graça pelo mundo virtual. Não há que fugir das responsabilidades, mas apenas daquelas que efetivamente são suas. Lá com seus botões e aos borbotões, dado que sempre foi enxerido, analisa que o país passa por maus bocados. Para a mantença do naco de poder que lhe resta, o mandatário maior libera verbas, renegocia cargos e parece nem estar aí para o fato de ter sido o primeiro da história a sofrer uma denúncia jurídica. Seus defensores alegam perseguições midiáticas, que o interesse do órgão denunciante é ser um braço na política partidária e tudo mais que a antecessora apeada do poder e seu mentor alegavam.
No Mato que é do Sul, também existem operações com nomenclaturas marqueteiras. A de lama atingiu em cheio o ex, levando-o inclusive a usar o artefato eletrônico por três ou quatro dias até os tribunais superiores o livrarem da peça e a delação dos filhos de José Batista Sobrinho que abalou a República respingou por estas plagas atingindo o atual, porque segundo contaram, era o próprio que negociava polpudas contribuições em troca de isenções fiscais. Está todo mundo na mesma lama. O sujo não pode falar do mal lavado.
Pelos lados da Cidade Crepúsculo, acha que ainda é cedo para saber como se sairá o galeno que a administra. Tem uma boa equipe na comunicação, investiu nas empresas que poderiam fazer-lhe desfeitas radiofônicas, mantém a limpeza das principais vias como seu cartão postal e aposta que conseguirá emprestar à saúde a experiência que tem como profissional, para ter sucesso. A contradita ficou por conta das demissões e da diminuição das chamadas gratificações que foi obrigado a fazer, admitindo mesmo que implicitamente que inchara demais a folha, visto que a LRF é matemática e não costuma perdoar. A tropa de choque tem sido implacável com quem ousa discordar ou criticar, apelando inclusive para as calúnias já referidas e isso nem sempre é bom para a democracia.
Às terças estará por aqui para fazer o que gosta: Elucubrar.