22/04/2018 18h02
Fonte: Das Agências
A pressão era grande. O Atlético-MG não vencia há quatro jogos, perdendo partidas importantes como a final do Campeonato Mineiro, a estreia na Copa Sul-Americana e na primeira partida do Brasileirão. Atuando bem, o Galo venceu o Vitória, por 2 a 1, na tarde deste domingo, no Independência.
Para se ter uma ideia, a torcida do Atlético recebeu os jogadores no aeroporto de Confins, na quinta-feira, no desembarque após a classificação pela Copa do Brasil, com gritos de “joga por amor ou joga por terror”. A pressão era muito grande.
Em campo o Galo correspondeu. No primeiro tempo, o Vitória ficou em seu campo defensivo e viu o Atlético ser superior. Na etapa complementar, o time de Mancini decidiu buscar o campo de ataque, deu alguma pressão, mas ainda assim foi derrotado.
O Galo agora terá uma semana para se preparar, pois recebe o Corinthians no próximo domingo, também no Independência. O Vitória enfrenta o América, novamente em Belo Horizonte, na segunda-feira, às 20h (de Brasília).
Primeiro tempo
Sem Cazares e com retornos, o Atlético dominou os primeiros minutos de jogo. O Vitória tinha uma postura completamente defensivas, com saídas em velocidade.
Na escalação do Galo, algumas novidades. A presença de Roger Guedes em especial chamava atenção, pois o atleta viveu o inferno no último fim de semana, ao entregar a bola que gerou o contra-ataque do Vasco e, consequentemente, a vitória do clube carioca de virada. Adilson também retornou, assim como Fábio Santos.
É preciso ressaltar ainda a ausência de Elias entre os titulares. O camisa 8 ficou fora por opção técnica. O volante não mostrou ao torcedor atleticano toda a sua qualidade e viu, nos últimos jogos, um crescimento acentuado do jovem Gustavo Blanco.
No entanto, Thiago Larghi não poderia contar ainda com Cazares. Sem o camisa 10, o treinador atleticano fez algumas modificações na saída de bola. Luan era responsável por buscar a bola. Otero e Roger Guedes também aproximavam, cada um pelas pontas. Isso deixava o Atlético com um problema tido nos jogos anteriores: poucos atletas na frente.
Aos 19, o Galo chegou ao primeiro gol. Em cruzamento pela esquerda, Ricardo Oliveira antecipou o movimento do zagueiro e guardou a redonda no fundo das redes.
Após o gol, o Atlético cresceu seu rendimento em campo. A equipe conseguia agredir com mais facilidade. O Vitória permanecia em sua postura defensiva.
Aos 30, o Atlético acertou a trave em duas oportunidades. A primeira com Otero, em chute de longa distância. No rebote, Roger Guedes fez o cruzamento e Blanco mandou novamente no poste.
O Galo seguiu agressivo. Eram chegadas de todos os lados, com Guedes e Otero, com os laterais apoiando – um futebol esquecido pelos atleticanos há quatro jogos.
Aos 44, Otero voltou a acertar a trave. Em um chute de longa distância, a redonda parou no poste direito e foi pela linha de fundo.
Segundo tempo
O Vitória voltou bem melhor na etapa complementar. A equipe atacava mais e agredir o Atlético, tanto pelos lados quanto em jogadas centralizadas. O Atlético, no entanto, também buscava o campo ofensivo. O jogo ganhou em qualidade.
Aos 7, o Vitória por pouco empatou. Denilson recebeu a enfiada de bola e chutou, mas a bola foi para fora. Pouco depois, Neilton roubou a bola no meio e deu uma bela caneta em Gabriel antes de chutar pra fora.
Mas quando o Vitória pressionava em busca do resultado, o Galo foi lá e marcou mais um. Em cruzamento na área, Roger Guedes, aos 27 minutos, desviou a bola e mandou para o fundo das redes.
No finalzinho, o Vitória conseguiu descontar. Em cruzamento na área, Gabriel tentou tirar e mandou contra a meta do goleiro Victor.