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segunda-feira, 21 de abril de 2025

Novo normal: entenda mais sobre esse conceito e o impacto dele na sociedade

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04/11/2020 20h41

No Brasil, desde março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia, a rotina de milhares de pessoas teve mudanças drásticas

Fonte:Sarah Santos/Ascom Cassems

O termo “novo normal” tem sido muito utilizado por toda a sociedade neste período de queda da curva de contágio da Covid-19. No entanto, ele não existe de agora: foi criado pelo americano Mohamed El-Erian, em 2009, ao tratar das consequências da crise econômica mundial daquele tempo. Hoje, a expressão se encaixa perfeitamente à este momento pelo qual o mundo passa, de recuperação após uma ruptura.

No Brasil, desde março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia, a rotina de milhares de pessoas teve mudanças drásticas. Atualmente, sete meses após o decreto, as pessoas buscam alternativas para realizar as suas atividades tradicionais, respeitando as medidas de biossegurança propostas pelos órgãos de saúde. Para pautar esse assunto, o psicólogo que atua na Cassems, Admilson de Oliveira, traz as suas contribuições.

De acordo com Admilson, esse padrão de “normalidade” tem como referência a vida em sociedade no passado. “Antes de iniciarmos o enfrentamento à Covid-19, vivíamos em um padrão de normalidade que estávamos habituados, com regras, rotinas e ritos. Ao entrarmos na pandemia, para passarmos por ela com segurança, foi necessário mudar a nossa maneira de se comportar”.

O psicólogo explica que as maneiras de mudar o comportamento foram abrangentes e provocaram impacto nas atividades de vida diária das pessoas. “Por exemplo, passamos a agir com mais rigidez em relação à higiene, também, houve a necessidade de adotar o distanciamento social, com o intuito de desacelerar a proliferação do vírus”.

O advento da tecnologia, com suas diversas possibilidades, proporcionou mais oportunidades para que as pessoas conseguissem desenvolver as suas atividades tradicionais de maneiras adaptadas, apesar da recomendação para o isolamento social. “Com os contatos via tela, foi possível reproduzir alguns afazeres cotidianos. Se adaptar à uma novidade, para os indivíduos, pode ser desconfortável e incômodo, principalmente quando não foi uma escolha própria, mas algo imposto e necessário por questões de sobrevivência”.

Para Admilson, a redução de infecções e mortes por Covid-19 e a retomada de algumas atividades podem gerar a sensação de que a pandemia já acabou. “O coronavírus ainda é algo novo e estamos aprendendo a conviver com ele de maneira segura, até que a doença seja erradicada. Mas até lá, precisamos ter uma postura consciente, com nós mesmos e as pessoas que convivem conosco”.

O psicólogo salienta que o desafio para a pós-pandemia será a reformulação das relações humanas. “Neste momento, as pessoas precisaram se afastar por motivos de segurança. No entanto, no futuro, o contato presencial será retomado e isso é muito necessário, pois o ser humano é social e não foi culturalmente criado para viver só ou isolado. Então, precisamos viver esse momento de queda dos casos da Covid-19 com boas expectativas e planejamento para, quando não houver mais pandemia, não esquecermos das nossas necessidades afetivas, mantendo, assim, o equilíbrio para uma boa qualidade de vida”.

Foto: Divulgação

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