A moral e a ética foram banalizadas na atual Política Partidária no Brasil, e seguindo esse principio o Mato Grosso do Sul subiu ao “pódio” dessa competição da imoralidade.
Conquistando o Troféu da Corrupção Municipal e Estadual, tristemente assustados assistimos à derrocada das Instituições Constitucionais.
Assim, no próximo Domingo quando nos dirigirmos para as Urnas vamos caminhar como cordeiros ou como bois, rumando para o cadafalso ou para os ganchos dos frigoríficos.
Dentro da possível renovação, não devemos permitir ou dar continuidade aos mandatos atuais. Com raras exceções em todos os níveis, a reeleição hoje significa a continuidade da corrupção.
No pleito passado os Douradenses deixaram de votar para Prefeito no empresário da educação Murilo Zauitt e elegeram o Ari Artuzzi, uma pessoa despreparada que com dinheiro sujo fazia promessas e distribuía esmolas.
Com a precariedade de sua Cultura e a falta de conhecimentos básicos de moral e ética foi facilmente subornado por Governantes maiores e Empreiteiros inescrupulosos.
Servindo de instrumento para esses donos do poder do MS arrolou também seus Secretários, o Presidente da Câmara e onze dos doze vereadores.
Surgiu então um membro do Quarto Poder que cumpriu seu dever de Jornalista, com auxilio da Superintendência da Policia Federal daquele Município denunciando gregos e troyanos, literalmente atirando para todos os lados.
Cabe agora ao Poder Judiciário restabelecer as verdades que permanecem temporariamente obscuras motivadas pela proximidade das eleições.
O papo gauchesco e faroleiro do deputado secretario/tesoureiro da Assembléia Legislativa amplamente difundido pelo jornalista/policial e político Eleandro Passaia na imprensa Nacional, dimensiona a amplitude da banalização das praticas de corrupção que transitam pelo atual Governo do Estado.
Jornais de credibilidade Nacional como o Estadão ou a Folha e ainda as revistas de maior circulação no País, detalhadamente apresentam o crescimento dos repasses do duodécimo do Governo do MS para a Assembléia e comentam o pagamento de cento e vinte mil reais mensais para os deputados estaduais.
Confessando literalmente o crime, o deputado relator do vídeo, afirma que de agora em diante, após a Lei da Transparência todos eles vão ter que se contentar com “apenas quarenta e dois mil reais mensais”.
Os Eleitores do Mato Grosso do Sul tem o direito de saber a verdade sobre essas declarações gravadas com autorização da Justiça.
Muitas perguntas permanecem no ar, e não é justo que inconscientemente alguém possa votar em delinqüentes candidatos à reeleição.
Após as graves denuncias é urgente a palavra da Justiça quanto a idoneidade e Ficha Limpa, principalmente dos candidatos citados.
Cabe agora ao Poder Judiciário restabelecer as verdades verdadeiras que permanecem temporariamente obscuras, certamente pela proximidade das eleições.
Os cidadãos eleitores do Bem são merecedores de uma resposta oficial imediata para orientar o seu voto sem correr o risco de participar de uma Eleição Imoral.
A historia e os fatos, vem confirmando que reeleição de executivos políticos tem favorecido a corrupção prejudicando o bom desempenho da Democracia.
Por enquanto, vou emitindo aplausos à PF e Ministério Publico apenas de Dourados.
Com certa experiência de vida, com meus setenta e cinco anos vou me precaver não votando nos candidatos denunciados e atingidos diretamente no Furacão que neste inicio de verão está varrendo a sujeira da Política do Mato Grosso do Sul.
Ramão Ney Magalhães
Eleitor sem partido desde 1990
[email protected]