Por: Marilene Dutra Silveira ( Fofa)
Antônio Alexandre, o amigo Tonho
De menino a homem feito
Que de seus pais era o braço direito
Filho de gente ordeira, de respeito
Que a paixão pela pecuária carregavam no peito
Em suas veias corria sangue de boiadeiro
E o menino Tonho não tinha paradeiro
Ora estava aqui ou no Pará
Uma mexida aqui e outra lá
Era no campo, na estrada ou na mangueira
Lá estava o menino mocheiro a trabalhar
Foi em competições de laço que veio a se destacar
Sempre trajado de peão e com laço na mão, dava o que o povo falar
Dê peão a patrão após armada positica vinham lhe cumprimentar
Falavam das grandes armadas e da semelhança com o pai que tudo lhe veio a ensinar
Entre os amigos era afamado e o Tonho do AGRO os meninos viam rodear
Isso não só pela bondade
Nele se via lealdade de homem de verdade e sempre preparado para qualquer um ajudar
Chamava os amigos para as “mexidas”
e lá eles se iam o Tonho acompanhar
Podia ser no clarear do dia ou a tardezinha que o menino Tonho podia com eles podia contar
Era em roda de tereré ou ouvindo um chamamé que das prosas vinham a gargalhar
Não importava o destino que o menino tímido saia com os amigos festar
Parceiro pra valer sua paixão pelo AGRO aos amigos pode deixar
Ah mas sua voz hoje se cala
E é só saudade que fala e faz os Amambaienses chorar
Pode ser hoje ou amanhã sua morte a justiçade Deus e dos homens irá cuidar
Por tão pouco ele morreu e muito fez pra podermos dele sempre lembrar
São boas e lindas as lembranças que o menino Tonho a todos nós veio proporcionar.
Não importa o tempo que passe a sua memória sempre iremos honrar.
Menino Tonho obrigado por ora e espere com Deus pois um dia iremos nos reencontrar.
Sou grata pela amizade que teve com o Duh, com meus sobrinhos Lucas e Gabriel.
Seus amigos aprenderam muito com vc e agora a “mexida” é com meu amado filho Eduardo.