Na primeira versão da novela, o músico sul-mato-grossense fez o papel de Trindade, que no remake é vivido por seu filho, Gabriel Sater
A novela Pantanal está na sua reta final. Durante quase 8 meses desde que entrou no ar, a obra tem mexido com o imaginário do brasileiro, evidenciando as belezas e misticidades do Pantanal.
Um dos personagens queridinhos do público, sem dúvida alguma, é o chalaneiro Eugênio, vivido pelo ícone sul-mato-grossense, Almir Sater. Ele esteve em Amambai durante as festividades de aniversário do município, no dia 28 de setembro e, em um rápido cafezinho com o prefeito, Dr. Bandeira, contou algumas curiosidades sobre a novela.
Segundo ele, o primeiro convite que recebeu da produção foi para interpretar um dos personagens principais da trama, o fazendeiro, Zé Leôncio – pai de Jove, Tadeu e Zé Lucas –, mas negou o convite, pedindo para interpretar o chalaneiro Eugênio.
Inicialmente, seu pedido foi negado, mas acabou sendo repensado pela produção, afinal, quem melhor que Almir Sater para viver o personagem que revela a alma e a poesia pantaneira a cada fala? Além disso, o músico contou ainda que inúmeras cenas da novela foram contribuição dele ao escritor do remake, Bruno Luperi.
Uma delas é a da comitiva fantasma, que foi ao ar no dia 13 de agosto. A cena, que causou arrepios nos telespectadores ainda fez uma homenagem à primeira versão da novela, colocando Claudio Marzo – ator que interpretou Zé Leôncio em 1990 e que faleceu em 2015 – como líder da comitiva.
Durante o bate-papo, Almir contou que a ideia de inserir esta cena partiu de uma conversa que teve com Bruno, quando contou sobre algumas misticidades do chão pantaneiro. “Aquilo não é só uma cena, aconteceu comigo numa dessas andanças no estradão. Eu ouvi o tropel dos animais, vi o ponteiro da comitiva acender o cigarro e quando olhei novamente, não tinha mais nada!”, relembrou.
Almir subiu ao palco amambaiense no dia 28 de setembro; cantou e tocou para uma multidão, que assistiu ao seu show de forma extasiada. O músico deixou claro sua humildade e sua leveza, trazendo as belezas do Pantanal no seu canto e sua simpatia, atendendo fãs para fotos no camarim.
Por Patrícia Dapper
