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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Destaques: Riedel e Gerson analisam polarização política enquanto Brasil enfrenta mais de 1.500 acidentes de trabalho por dia entre 2012 e 2022

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159 dias separam o atual do futuro prefeito – ou prefeita – de Amambai

Faltam 159 dias para os cerca de 27 mil eleitores do Patrimônio escolherem quem vai ocupar o principal cargo político do município durante os próximos quatro anos.

O voto segue valendo como a alternativa mais democrática; lembrando que o sufrágio foi conquistado pela população em 1985, depois de uma ressaca de 21 anos, e garantido pelo regime amparado na soberania popular.

Regência política que, por pouco, escapou de ser naufragada após resultado do escrutínio eleitoral das últimas eleições presidenciais.

MS: governador e presidente da Assembleia Legislativa afirmam que polarização política atrapalha o desenvolvimento.

Em meados deste mês, o governador do Estado de Mato Groso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e o presidente da Assembleia Legislativa de MS, deputado Gerson Claro Dino (PP), defenderam o fim da polarização política e o diálogo com o governo federal.

Esta coluna publica nesta edição, em síntese, os posicionamentos de Riedel e de Gerson.

Vamos lá, iniciamos com governador

“Em fevereiro de 2023, fomos chamados, os 27 governadores, lá ao Palácio do Planalto. O presidente nos falou que cada governador poderia escolher o que era prioritário para seu Estado que nós vamos ajudar a construir. E, ele disse, nós saímos de uma eleição polarizada e precisamos virar essa página do Brasil e olhar pra frente. Nós apresentamos sete projetos e ele acatou os sete. Só o ano passado veio mais de um bilhão de reais pra ajudar na infraestrutura do nosso estado.”

Segue o governador: O presidente é um homem que respeita as diferenças. Em momento algum colocou a posição política acima da relação federativa da União com o estado do Mato Grosso do Sul. Aqui no Mato Grosso do Sul não haverá discussão que ponha a democracia em segundo plano.

Veja o que falou o presidente da Assembleia

“Defendo uma postura republicana e democrática. A eleição acabou. Lula não é o presidente da esquerda ou da direita. Ele é o presidente de todos os brasileiros”.

(…) “A eleição se esgota quando o resultado é homologado pela Justiça Eleitoral. A polarização política não pode servir de pretexto para torcermos contra o Brasil. Não tem sentido prolongar o embate eleitoral ao longo dos quatro anos”, ressaltou o parlamentar.

Finalizando, Gerson Claro falou: Tenho que colocar os interesses da população do meu Estado, acima de quaisquer divergências pontuais com quem está à frente do Governo Federal.

Vereadores orquestram discursos em defesa de pré-candidaturas a prefeito

Na sessão dessa segunda-feira, 29, a tribuna da Câmara de Vereadores de Amambai foi palco de discursos auto elogiosos entre membros de dois grupos de vereadores. Despertou atenção o tempo de três minutos, até então dispensados por todos os edis, agora usado pelos parlamentares em defesa das pré-candidaturas da vereadora Janete Córdoba (PSDB) e do ex-prefeito Sérgio Barbosa (MDB).

Dos 13 vereadores, seis estão apoiando a pré-candidatura do ex-prefeito Sérgio Barbosa – Sangue Bom (MDB), Paulo Sérgio Locutor (PP), Odil Puques (PP), Ligia Borges (PP), Gustavo Baiano (MDB) e Cida Farias (MDB).

Cinco sustentam a pré-candidata tucana Janete Córdoba – Anilson Prego (PSDB), Rosa Linda (PSDB), Tato Souza (PSDB), Jota Roberto (União Brasil) e a própria.

Sozinho, Joanir Martins (PT) apoia o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores Luciney Bampi.

O 13° vereador, Geverson Vicentin (PDT), ainda não manifestou apoio a nenhuma pré-candidatura.

Boa

Notícias animadoras para os pré-candidatos a prefeito do Patrimônio. Uma delas é a confirmação da instalação do Instituto Federal no município anunciada pelo prefeito Dr Bandeira.

Outra das boas anunciada por Bandeira é a garantia de recursos para execução das obras de drenagem de contenção de inundações na região central da cidade, entre o Detran e o Parque da Cidade. A assinatura de convênio entre Prefeitura e Governo do Estado destina R$ 15 milhões para execução dos serviços.

Chamou atenção

O reencontro do vereador Prego com o presidente Lula foi motivo de surpresa no cenário político do Patrimônio.

Recuerdos do lançamento da pedra fundamental do terminal rodoviário Antônio Martinez Delgado deve ter sido uma das prosas. O evento ocorreu no período que o Prego foi prefeito, de 1989 a 1992. Lula esteve presente. Não é toda hora que aparece um presidente da nação na cidade Crepúsculo.

Dia do Trabalhador no Brasil

No Brasil, o Dia do Trabalhador passou a ser celebrado na década de 1910 por movimentos de trabalhadores, que ganhavam força no país. O fortalecimento da causa trabalhista no Brasil fez com que o 1º de maio se transformasse em feriado nacional durante o governo de Artur Bernardes.

A celebração, muito ligada aos movimentos de trabalhadores, foi cooptada por Getúlio Vargas quando esteve no poder. Vargas desenvolveu uma forte política trabalhista, concedendo benefícios à classe trabalhadora, enquanto mantinha uma ditadura em nosso país.

Essa política trabalhista de Vargas foi parte de um esforço dele de manter apoio popular no país. Ele se aproximava dos trabalhadores, mantendo-os sob a tutela do Estado e afastados das correntes sindicalistas e socialistas, comuns a esse meio. Vargas tentou esvaziar a data de sentido, fazendo dela um momento de celebração e descanso e não um momento de luta e engajamento político, como originalmente era.

Durante o Estado Novo, Vargas fez grandes discursos e promoveu desfiles e celebrações públicas no Dia do Trabalhador. A mensagem transmitida era de que as conquistas dos trabalhadores eram fruto das benesses de Vargas e não da luta e do engajamento dos trabalhadores por seus direitos.

Lamentavelmente, em Amambai não há promessa de programação alusiva a data.

(Fonte: Brasil Escola Uol com edição desta coluna)

Brasil registra 6 milhões de acidentes de trabalho em uma década

Seis milhões de acidentes de trabalho em uma década – de 2012 a 2022.  O levantamento é do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Seis milhões em uma década significam 600 mil por ano e mais de 1.500 por mês. Um absurdo! Isto sem computar os acidentes não comunicados à Previdência Social.

A coordenadora nacional do Ministério Público do Trabalho para Saúde dos Trabalhadores, Cirlene Zimmermann, destaca que as doenças de trabalho mais comuns são as lesões ósseas musculares e por esforço repetitivo – tendinites, bursites, e lembra ainda dos transtornos mentais relacionados ao trabalho – depressões, ansiedades, estresses; estas últimas pouco notificadas pelas empresas ao INSS. 

A garantia de comemoração do Dia do Trabalhador deve incluir essencialmente a saúde do trabalhador. “Para promover a saúde no ambiente de trabalho, a empresa precisa ouvir os empregados e atuar; não apenas protegê-los dos riscos”, afirma Cirlene.

Além do mais, tá valendo o dito popular: É melhor prevenir do que remediar. Os seis milhões de acidentes de trabalho entre 2012 e 2022 resultaram em mais de 2 milhões de afastamentos e 25 mil mortes. No mesmo período, os gastos com auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios acidente de trabalho chegaram a R$ 136 bilhões.

(Fonte: Agência Brasil com edição dessa coluna)

Novo é de Direita e não de Extrema Direita

Por

José Luiz Nunes Moreira

DRT/RS 5759-21/100

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