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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Com Riedel e prefeito Bandeira, Paulo Corrêa articula construção do minianel viário em Amambai 

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A tão sonhada obra do minianel viário de Amambai está prestes a sair do papel. Reunião realizada nesta terça-feira (19) entre o governador Eduardo Riedel, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) e o prefeito Dr. Bandeira (PSDB) avançou nas tratativas para financiamento da obra, que promete transformar a mobilidade e a logística da região.

A obra será financiada principalmente com recursos do Focem (Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul), que aportará cerca de R$ 40 milhões (U$ 7 milhões), com R$1,9 milhão de contrapartida do Governo do Estado.

O trajeto planejado para o minianel viário é estratégico, conectando importantes rodovias que cortam a região. Ele partirá da saída para Ponta Porã, na MS-386, passará pelas saídas para Caarapó e Tacuru, na MS-156, e seguirá até a saída para Juti, na MS-289.

Na avaliação do deputado Paulo Corrêa, a obra será um divisor de águas para a economia da região. “Vai muito além de desafogar o trânsito. Empregos serão criados durante a construção e, após a conclusão, haverá um aumento significativo da competitividade da produção agropecuária, trazendo mais renda para as famílias e mais oportunidades para o município”, destacou.

Aprovação do projeto

O projeto, que vai facilitar o transporte de cargas na faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai e melhorar a qualidade de vida da população, deverá ser submetido à aprovação das instâncias do Mercosul em reunião agendada para o dia 5 de dezembro em Montevidéu, no Uruguai. Caso aprovado, começará a ser executado no primeiro semestre de 2025.

“Será um ganho enorme não só para Amambai, mas para todos os municípios da região. É mais segurança no trânsito, mais competitividade para nossa produção e desenvolvimento para Mato Grosso do Sul”, pontuou o prefeito Dr. Bandeira.

O contorno viário é o primeiro projeto apresentado pelo Brasil para financiamento com recursos do Focem após um hiato de 12 anos, causado pela inadimplência do governo brasileiro com o Fundo. A dívida, de U$ 99 milhões, foi quitada em abril de 2023, permitindo a submissão do projeto, que está sob a responsabilidade do Ministério do Planejamento e Orçamento, liderado pela sul-mato-grossense Simone Tebet.

Fonte: Assessoria

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