05/03/2012 15h34 – Atualizado em 05/03/2012 15h34
Fonte: Brasil 247
“Giba neles”! O bordão ficou conhecido nas transmissões de partidas de vôlei do Brasil. O jogador é destaque na maioria das vezes que entra em quadra por sua impulsão, seu ataque poderoso e, cada vez mais, pela experiência que carrega após tantos anos na seleção nacional. Foram três Olímpiadas, e, a cinco meses da quarta, uma cirurgia dá tons dramáticos à sua preparação para o torneio.
A contusão na tíbia direita aconteceu em setembro do ano passado, durante a disputa do Sul-Americano. Dois meses depois, durante a Copa do Mundo, a lesão se agravou com a sequência cansativa de partidas e o problema se tornou inevitável. Giba tentou, em um primeiro momento, resolver o problema sem intervenção cirúrgica, mas o tratamento convencional não deu o resultado esperado. Só restava, portanto, uma alternativa para que o jogador ficasse pronto a tempo de ir a Londres: a cirurgia.
No dia 13 de fevereiro, uma operação colocou hastes de titânio em sua tíbia para acelerar a regeneração da fratura. Agora, o ponteiro da seleção precisa passar por diversas etapas para que tenha uma recuperação completa. Em um primeiro momento, não poderá nem mesmo apoiar o pé no chão. Apenas três semanas depois, o jogador vai poder voltar, aos poucos, às atividades regulares.
Toda a recuperação tem a previsão para se estender por três meses. A expectativa é de que o atleta consiga voltar às quadras mais cedo que o projetado para, antes dos Jogos Olímpicos, ajudar sua equipe, a Cimed/Sky de Florianópolis, nos playoffs da Superliga, que duram até abril.
Comissão técnica, médica e torcedores brasileiros têm no profissionalismo de Giba a maior das esperanças. Aos 35 anos, esta foi a primeira vez que o jogador foi parar na sala de cirurgia. A julgar pela trajetória do craque, é bem possível que suas pernas estejam prontas para arrebatar mais um ouro olímpico para o Brasil.
