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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Fim dos planos nucleares? Não é bem assim

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10/05/2012 09h12 – Atualizado em 10/05/2012 09h12

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

“Nossa esperança é que nos próximos nove anos, o governo entenda o potencial que o Brasil dispõe para as novas fontes renováveis, como eólica, solar, biomassa e mesmo oceânica”. O comentário é de Ricardo Baitelo em artigo no sítio do Greenpeace, 09-05-2012.

Eis o artigo.

Ganhou destaque nos jornais, a declaração do secretário de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, de que o governo brasileiro não planeja construir mais usinas nucleares além de Angra 3. Bom demais pra ser verdade.

Faltou explicar que o secretario se referia ao plano decenal, que abrange os anos de 2012 a 2021. Após esse prazo, a ideia de construir até oito novas usinas nucleares segue de pé. As lições de Fukushima não foram levadas em consideração no Brasil.

A declaração Zimmermann foi feita no Rio de Janeiro, durante , o Enase (Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico). Diversos temas pautam a reunião, de eólicas a hidrelétricas, mas a notícia que mais repercutiu foi a declaração do governo sobre as nucleares.

Nossa esperança é que nos próximos nove anos, o governo entenda o potencial que o Brasil dispõe para as novas fontes renováveis, como eólica, solar, biomassa e mesmo oceânica. Quem sabe a decisão de abandonar essa energia perigosa e suja se torne definitiva.

Fim dos planos nucleares? Não é bem assim

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