27/03/2013 18h05 – Atualizado em 27/03/2013 18h05
Por R. Ney Magalhães
A problemática Indígena se agrava no Mato Grosso do Sul.
Missões religiosas particulares, o mito Rondon, o SPI-Serviço de Proteção aos Índios, e os Irmãos Vilas-Boas praticaram ações de época com aproximação e reconhecimento mútuo entre indígenas e a sociedade constituída.
Os Governos seguintes por omissão abandonaram os Indígenas brasileiros, sem criar ou praticar políticas de integração com estudos e qualificação técnica profissional preparando-os para uma vida futura.
A bem da verdade, somente famílias abastadas tinham condições financeiras de encaminhar seus filhos para um Ensino Superior.
Escolas Técnicas profissionalizantes simplesmente não existiram. Assim os demais jovens, índios e não índios foram sendo marginalizados da sociedade.
Os últimos Governos vêm abrindo as discutíveis “cotas” das minorias nas Faculdades. Uma pratica flagrantemente discriminatória perversa e
desleal. Timidamente vem agora propagando a instalação de Escolas Técnicas profissionalizantes.
E sem a qualificação profissional dos jovens chegamos nestes novos tempos com a degradante comprovação da miséria, distribuindo cestas de alimentos para famílias sem emprego, pela falta exclusiva de escolaridade técnica. Isto mais uma vez se aplica no caso de índios e não índios. Uma vergonha nacional.
Organizações Internacionais infiltradas no governo e em entidades religiosas desde algum tempo vem desvirtuando essa questão criando animosidade entre os índios aldeados e os demais brasileiros trabalhadores e proprietários legais de terras agricultáveis.
“Os cérebros estrangeiros que comandam essas entidades têm como alvo o agronegócio brasileiro em expansão e já interferindo nas bolsas e comodites de cereais e carnes.”
A Guerra foi declarada. Mortes já aconteceram.
Os dois lados da questão estão sofrendo. Os Indígenas, sem estudos jamais vão ser integrados na sociedade. A terra, ou somente maiores áreas de terras não vão resolver absolutamente as más condições de vida em que eles se encontram. Os exemplos comprovados estão em todas as novas Reservas, e nas expansões de terras expropriadas. Os indígenas, novos detentores da terra continuam a receber cestas de alimentos, por completa inaptidão em saber produzir.
Os produtores rurais que dentro da Lei adquiriram suas terras, perdendo seu instrumento de trabalho vão também ficar marginalizados.
Presidente Dilma, eis a questão. Aproveite seu bom índice de aceitação popular e promova alterações no Executivo extinguindo e substituindo Ministérios, Órgãos e Autarquias que vêm se mostrando incompetentes.
A covardia e perversidade em expulsar de suas casas os legítimos proprietários vem provocando discórdia entre os brasileiros deste Sul produtivo.
Com a alma renovada após a visita ao Vaticano e com a auto-confissão e a benção do Papa Francisco I, Vossa Excia. poderá enfim extirpar do Governo essas cancerosas Organizações Internacionais.
R. Ney Magalhães, 77, é produtor rural, fundador da Famasul e foi Delegado Federal da Agricultura no MS.
