03/07/2013 15h34 – Atualizado em 03/07/2013 15h34
Fonte: Da Assessoria
Vimos essa meia dúzia de pobres de espírito que tentaram manchar o movimento que hoje sacode as ruas e lógicas infames do poder. Honra e glória à esmagadora maioria que repudiou tais ações que parecem seguir os exemplos sempre impunes de vandalismo do MST e milícias indígenas que invadem, saqueiam, incendeiam, aterrorizam brasileiros de bem. Por isso, qualquer olhar sem penacho ideológico comprado em camelô, vê a manipulação dos que prometem “maré vermelha” no dito “conflito indígena” em nossas comunidades.
Fato é que, à sombra do poder estatal, sejam Funai, Ministério da Justiça ou, na penumbra de mantos religiosos mais que óbvios, o dito conflito é cultivado com rara competência, através de traições. Os índios são traídos pela falta de assistência e de apoio para que se tornem cidadãos de fato, com terra ou sem terra, mas com saúde, conhecimento, capacitação para o trabalho, para que saiam da condição de brasileiros marginalizados. Os fazendeiros são traídos pelo Estado brasileiro quando, por ele autorizados e incentivados, após comprarem terras , pagarem impostos, investirem e produzirem até por mais de século, como na Fazenda Esperança e Santa Cruz, em Aquidauana, mediante laudos prejulgados, unilaterais e onipotentes, do dia para noite, são expulsos de suas casas e das páginas da Constituição. O mesmo acontece aqui em Antonio João, na Fazenda Fonteira.
Punidos por acreditarem e cumprirem as leis, são objeto de “retomadas”, conceito ideológico e sem fundamento na Constituição, mas reconhecido pelo Ministério Público Federal para abençoar invasões e violação dos mais elementares direitos do cidadão brasileiro. A desavença é plantado para impedir que uns e outros se unam para pressionar as autoridades a assumirem suas responsabilidades para com ambos. Não é por incompetência, pois, que a anarquia chegou onde chegou, semeando mortes, insegurança jurídica e ameaça de caos econômico em nossas comunidades! Os que promovem o conflito, até para esconder o fracasso da Funai em promover o progresso dos índios, cabresteiam hoje até setores religiosos que traem seus mais elementares princípios. Ou são por estes cabresteados, sabe-se lá…
Bispos e Ministros chegam, angelicais, nada sabendo sobre a mortandade entre os próprios índios e a tentativa de atribuir essa tragédia ao “conflito por terras”. Nada sabem sobre quem organiza tais mentiras e financia milícias armadas, nem seus objetivos! Na resistência a essa maré de mentiras e incentivo ao ódio, Aos 05 de julho, sexta feira, o Sindicato Rural de Antonio João promoverá uma Audiência Pública com indígenas e não indígenas, na busca de paz e solução para esses brasileiros que a maldade e a ideologia tentam conflitar. Que tenham sucesso, mercê dos homens de boa vontade.
Valfrido M. Chaves Psicanalista, Pós graduado em Política e Estratégia pela Adesg/UCDB