18/08/2013 09h30 – Atualizado em 18/08/2013 09h30
Para entender quem somos
Fonte: Escrevendo
Selecionamos algumas páginas da Internet onde é possível navegar por quase tudo o que diz respeito à “alma do brasileiro”. Saiba um pouco mais sobre cada uma delas e comece a sua viagem.
Pela rica página do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é possível fazer um grande passeio pelos jeitos de ser do Brasil sem sair de casa. Além de cuidar do patrimônio arquitetônico do país com seus imóveis, cidades, obras artísticas e até paisagens, o Iphan é responsável pelo chamado patrimônio imaterial. Na página da instituição, é possível encontrar, por exemplo, informações e a história dos ritmos que formaram o samba carioca ou conhecer o fandango caiçara do litoral de São Paulo e do Paraná, um ritmo tocado na viola em bailes acompanhados de mesas fartas.
Também pode saber mais sobre a comida brasileira, conhecendo, por exemplo, uma das práticas mais tradicionais da Bahia: a produção e venda, em tabuleiro, do Acarajé, quitute que até hoje pode ser saboreado em inúmeras esquinas de Salvador e que gerou controvérsia depois que a Fifa tentou proibir sua comercialização próxima ao estádio de futebol que vai receber jogos da Copa em 2014.
A página ainda traz informações sobre outras tradições culinárias brasileiras. É o caso de um dos queijos mais saborosos do Brasil, exclusividade mundial, produzida a mais de século no interior de Minas Gerais: o queijo Canastra.
Eles são pesquisadores, designers e músicos interessados na “cara e alma brasileiras”, como fazem questão de afirmar. Resolveram criar a revista eletrônica depois de vivenciarem uma situação inusitada em 1998. Ao pesquisarem na Internet palavras como “feijoada” e “caipirinha” perceberam que a grande maioria dos resultados encontrados – setenta e cinco por cento, aproximadamente – apontava para páginas no exterior. Quando buscavam temas como lendas, danças e poesia popular, o resultado era pior, não aparecia quase nada. Os criadores da página foram o publicitário e designer Claudio Ribeiro; a historiadora Gláucia Santos Garcia; o ilustrador, artista gráfico e tradutor Marcos Jardim Fernandes; e o músico Alessandro Valente Vieira. Eles ainda contam com a colaboração da pesquisadora Marilia Santos Garcia e do sociólogo Roberto Gomes Coelho.
Mas depois dessa experiência, o grupo de amigos apaixonados pelo Brasil resolveu criar com recursos próprios, um website que promovesse o registro e a divulgação da cultura popular brasileira e suas mais diversas formas de expressão em todas as épocas de sua história. A ideia é que fosse um espaço que servisse como fonte de referência para assuntos relativos às raízes mais profundas do povo brasileiro.
A publicação virtual divide-se em seções temáticas, tem periodicidade mensal e é disponibilizada gratuitamente. Hoje, o site tem o equivalente a 12 mil páginas impressas com todas essas informações, o que valeu à Jangada Brasil uma série de prêmios, além de torná-la referência sobre o país para publicações estrangeiras.
A mundialmente famosa diversidade musical brasileira é abordada de forma dinâmica nessa página que traz a história, as origens e a atualidade dos nossos mais variados ritmos musicais. Vídeos, entrevistas, textos e trechos de músicas ou composições inteiras estão apresentadas. A proposta dos criadores é manter um grande banco de dados com pesquisas permanentes. “Nossa missão é realizar um registro e conhecer as pessoas que mantêm, muitas vezes com dificuldades, a tradição musical brasileira”.
Dicas, histórias, artigos, música, vídeos e reportagens sobre o universo da cultura popular brasileira tradicional e também sobre as transformações contemporâneas vividas nesse universo. Do cinema ao samba; do hiphop à capoeira; do futebol ao maracatu; da música caipira à cultura digital; dos contos tradicionais e superstições ao teatro moderno. Tudo isso pode ser consultado gratuitamente na página da publicação.
Uma das mais importantes fontes de pesquisa produzidas no país para tratar de folclore e cultura popular. O periódico circulou entre 1961 e 1976 e traz artigos dos principais estudiosos e especialistas no assunto. Também tem referências bibliográficas, resenhas, e informações sobre cursos, exposições e festivais. Toda a série foi digitalizada e disponibilizada no site.