21.6 C
Dourados
domingo, 6 de outubro de 2024

São Paulo e Ponte Preta iniciam semifinal da Sul-Americana

- Publicidade -

20/11/2013 09h42 – Atualizado em 20/11/2013 09h42

Fonte: Estadão

SÃO PAULO – Tinha tudo para ser apenas mais uma semifinal de campeonato, mas a briga nos bastidores que culminou com o veto ao Moisés Lucarelli esquentou o clima da partida desta quarta-feira (20), entre São Paulo e Ponte Preta, às 21h50, no Morumbi. Os ânimos da diretoria campineira se acirraram, o tom das críticas ganhou contornos bélicos e o confronto virou questão de honra para os dois lados.

Os são-paulinos tratam de minimizar o embate fora de campo e o fato de a Conmebol ter proibido o jogo de volta em Campinas, com a alegação de que o estádio não tem a capacidade mínima de 20 mil espectadores. O discurso é que a mudança de casa – o segundo jogo será em Mogi-Mirim – não afetará a série. “Vamos jogar onde mandaram. Contra o Flamengo (pelo Brasileirão) atuamos fora de casa e não ficamos reclamando. O campo será neutro”, opinou o zagueiro Antonio Carlos.

A esperança por um jogo menos tenso na semana que vem passa por uma boa vitória em casa, por isso o Tricolor tentará resolver a série hoje, com uma ampla vantagem de gols. Embora ninguém admita publicamente, ser eliminado da Copa Sul-Americana por um time sem tradição internacional mancharia a recuperação no Brasileiro e afetaria o planejamento para a próxima temporada.

A dúvida, porém, é quem estará em campo para construir essa vantagem. Muricy Ramalho tem Ademilson, Luis Fabiano e Aloísio para ocupar duas vagas no ataque e não quis abrir o jogo sobre os escolhidos. “Não vou falar, deixa isso para a hora do jogo. Se vocês (jornalistas) prestaram atenção nos detalhes, vão saber”, despistou o treinador, que já utilizou todas as formações possíveis e viu Aloísio e Ademilson apresentarem melhor rendimento. Resta saber se o técnico prescindirá de um atacante de experiência internacional na hora da decisão.

A Ponte, por sua vez, vive situação curiosa. Ela faz história em sua primeira competição internacional – o time se classificou ao eliminar o tradicional Vélez Sarsfield na Argentina –, mas no Brasileirão está à beira do rebaixamento. Ainda assim, o Tricolor espera por um adversário difícil hoje.

“O conjunto é muito bom e subiu muito com a chegada do Jorginho, mostrou-se um time de muita inteligência contra o Vélez e possui jogadores que decidem”, elogiou Muricy. Os jogadores da Ponte dizem que o time será forte mentalmente. “Isso (perda de mando) é uma estratégia que vai nos fortificar ainda mais”, afirmou o zagueiro Diogo Sacoman.

FESTA

Mas não é só de tensão que viverá a partida. Quando a bola rolar, Rogério Ceni empatará com Pelé como o jogador que mais vezes vestiu a camisa de um clube do Brasil, com 1.116 partidas pelo Tricolor. Ele já é o goleiro com mais gols na história (113). “Pelé é inigualável, não tem comparação. É um casamento legal com o São Paulo, de 23 anos. Não me faço de coitado, sou remunerado, mas tenho um carinho muito especial cada vez que visto essa camisa”, falou Rogério.

Tricolor terá os ídolos Ceni e Muricy

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-