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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Uma nova era na gestão da agricultura nacional

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20/01/2015 09h59 – Atualizado em 20/01/2015 09h59

Por José Zeferino Pedrozo¹

O setor primário da economia brasileira vem prestando grande serviço ao País. Além de produzir alimentos de qualidade a preços acessíveis, proporciona superávits anuais superiores a 100 bilhões de reais. Isso significa que a agricultura está, literalmente, salvando a balanço comercial do Brasil.

Depois de décadas de indiferença, o setor agropecuário tornou-se área de prestígio nacional, ganhou as páginas da grande imprensa e frequenta os mais respeitáveis programas jornalísticos da radiodifusão brasileira. Há muito tempo os produtores e as lideranças rurais reclamam do tratamento recebido da mídia nacional – ora preconceituoso, ora segregacionista – mas isso parece coisa do passado: agricultura tornou-se pauta permanente. O Brasil desconhecia a importância, a dimensão, a riqueza e as implicações socioeconômicas da agropecuária verde-amarela.

A atuação dos produtores e o fantástico desempenho apresentado pela pecuária motivaram o Governo a adotar políticas específicas orientadas para elevar o potencial de produção e geração de renda e incrementar as divisas com exportações de produtos pecuários. Além da ampliação dos programas de custeio e investimento, foram lançadas novas linhas de financiamento para dar suporte à pecuária.

O produtor aproveitou os bons ventos para modernizar e aperfeiçoar todos os processos produtivos para que a competitividade – lastrada na qualidade e no preço – continue imbatível. O País é grande exportador mundial de carne de frango, de carne bovina, grãos e lácteos. O mercado mundial quer qualidade, preço e segurança sanitária. E nós temos tudo isso.

No contraponto dessa trajetória, o Ministério da Agricultura não esteve a altura da expressão social e econômica da agricultura verde-amarela ou por insuficiência de recursos ou por nomeação de titulares sem a devida compreensão da complexidade do setor. Agora, a presidente Dilma Rousseff mudará essa trajetória com a nomeação da senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, para o Ministério.

Nos últimos anos, ela tornou-se a mais competente interlocutora da área, associando conhecimento técnico com atuação política o que rendeu grandes e justos dividendos para o setor. Teremos no MAPA uma liderança que conhece o campo, o produtor e o empresário rural, o mercado e o mundo globalizado. Uma nova era se inicia na gestão da agricultura nacional.


  1. José Zeferino Pedroso é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina

Foto: Ascom Famasul

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